O Governo Federal confirmou que vai liberar o calendário do auxílio emergencial de R$ 300 nesta segunda-feira, 28 de setembro. Segundo o ministro Onyx Lorenzoni, o pagamento ainda deve começar a ser feito ainda este mês.
O ministro deu a declaração durante reunião em Palmas, onde liberou recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em Tocantins.
“A gente pretende, no máximo até segunda-feira, fazer a publicação. Desde o início a gente sempre manteve o cronograma do Bolsa Família porque são 14 milhões e 274 mil famílias que são as famílias mais vulneráveis do Brasil”, afirmou.
O governo de Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação de mais quatro parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial em agosto. Até agora, apenas os beneficiários do Bolsa Família tiveram o calendário confirmado. O calendário desse grupo é o mesmo do Bolsa Família, que foi divulgado no início do ano pelo governo.
Desde semana passada, os beneficiários do Bolsa Família recebem a primeira parcela de R$ 300. Cada dia, seguindo o calendário de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS), um grupo tem o pagamento liberado.
Entre os demais beneficiários, os que começaram a receber o auxílio emergencial de R$ 600 em abril atualmente recebem a quinta parcela de R$ 600. “Os demais, que devem já ter o calendário colocado, eu espero que até o final da semana, mas no máximo até segunda-feira vai ser publicado. A equipe está trabalhando fortemente para ver se até o final desta semana ou no máximo na segunda a gente publica no diário oficial para iniciar os pagamentos ainda no mês de setembro”, disse Lorenzoni.
Esse grupo que começou a receber o auxílio de R$ 600 terá o pagamento da quinta parcela encerrado no dia 30 de setembro, quando os nascidos em dezembro recebem o pagamento em conta poupança social digital.
Auxílio prorrogado até dezembro
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e agora terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.
“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro.
Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.
O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.
De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa.
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