Após o fim do auxílio emergencial e ainda sem acordo para criação do Renda Cidadã, o Bolsa Família seguirá sendo pago em 2021. A expectativa é que o auxílio emergencial de R$300 não seja mais prorrogado para 2021. Dessa forma, resta ao Governo manter o programa Bolsa Família neste momento.
Uma alternativa viável seria a criação do Renda Cidadã. Porém, ainda não há uma definição sobre o lançamento do novo programa assistencial. No momento, há uma discussão entre parlamentes e os ministros da Economia, Paulo Guedes e da Secretaria do Governo Eduardo Ramos, além do presidente Jair Bolsonaro.
Atualmente, o Bolsa Família beneficia mais de 14 milhões de brasileiros e tem um orçamento de R$ 29 bilhões por ano. Para 2021, o Governo prepara um orçamento de R$ 35 bilhões.
Uma outra mudança que pode acontecer é uma possível “turbinada” por parte do governo com mais orçamento que poderá servir como um auxílio para milhões de brasileiros vulneráveis. A ideia agora é que mais família tenham acesso ao programa em 2021.
No entanto, uma eventual ampliação do Bolsa Família para incluir uma parcela vulnerável da população que ficará desamparada com o fim do auxílio emergencial só deverá acontecer a partir de fevereiro, quando o orçamento da União para 2021 será discutido.
Um outro ponto, inclusive, será ampliação é a margem do orçamento. De acordo com fontes do Governo, no balanço feito nas últimas rodadas de conversas, será necessário caminhar na direção de reformar o compromisso do governo com a disciplina fiscal.
Novo substituto do auxílio emergencial e novo Bolsa Família
O programa Renda Cidadã, que pretende substituir o auxílio emergencial em 2021 e incluir o Bolsa Família, será discutido somente após o segundo turno das eleições municipais. A confirmação veio por meio do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), ao blog da jornalista Andréia Sadi da Globo News.
Inicialmente, o Governo Federal propõe que o novo programa social substitua o Bolsa Família e o auxílio emergencial. O texto que cria o programa já foi apresentado. No entanto, devido ao modelo de financiamento, o programa não avançou.
“O assunto do Renda Cidadã, se a gente vai ou não fazer, como e o que será feito, tudo vai ser decidido após o segundo turno. Se a gente fala agora o posicionamento vai tudo ser usado como eleitoral. É prudente deixar para depois, assim como as reformas“, confirmou Barros.
Segundo informações do Blog da colunista Sadi, integrantes do governo Bolsonaro procuram uma solução com fim do auxílio emergencial, uma vez que ele promoveu um aumento na popularidade do presidente. No entanto, a equipe econômica argumenta que não é possível manter o pagamento do auxílio sem furar o teto de gastos.
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