Economia

Confira as fases de implantação do Open Banking

Open Banking: maior competitividade no mercado financeiro e benefícios para os clientes

O Open Banking proporcionará melhores condições para os clientes, aumentando a competitividade do mercado e a criação de produtos mais customizados, conforme informa o Banco Central do Brasil.

Além do compartilhamento de dados, será possível a iniciação de pagamento e o encaminhamento de propostas de crédito. Sendo assim, o BCB dividiu o Open Banking em 4 fases, inicialmente. Confira as fases de implantação, conforme informações oficiais. 

1ª fase : dados públicos das instituições financeiras

As instituições financeiras disponibilizam dados de forma padronizada. Nessa fase, devem ser disponibilizadas as informações de seus canais de atendimento e de seus produtos e serviços, incluindo as taxas e tarifas de cada item ofertado.

Para o cliente: podem surgir novas comparações de produtos e serviços financeiros, o que facilitará a escolha de produtos de acordo com as necessidades de cada cliente.

2ª fase: compartilhamento de dados do consumidor

O consumidor poderá compartilhar seus dados (cadastros, transações em conta, informações sobre cartões e operações de crédito) com as instituições de sua preferência. Tudo é feito por meio de consentimento, que pode ser revogado a qualquer momento.

Para o cliente: novos produtos e serviços, mais personalizados e acessíveis podem ser acrescentados. Porém, o compartilhamento de dados entre instituições só será possível por meio de consentimento.

3ª fase: serviços à  escolha do consumidor

Os consumidores terão acesso a serviços financeiros como pagamentos e encaminhamento de propostas de crédito, sem a necessidade de acessar os canais das instituições financeiras com as quais eles já têm relacionamento.

Para o cliente: nesta fase poderão ser enviadas e contratadas propostas de crédito de outras instituições de escolha do consumidor, que ganha autonomia no acesso a serviços financeiros.

4ª fase: ampliação de dados, produtos e serviços

Inclusão de novos dados que poderão ser compartilhados, além de novos produtos e serviços, tais como contratação de operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência privada.

Para o cliente: os consumidores passam a ter o controle do compartilhamento de uma gama maior de informações, o que pode levar à  criação de produtos ainda mais personalizados para cada necessidade.

O compartilhamento de dados é seguro?

O compartilhamento de dados só pode ser feito com o seu consentimento. O processo é 100% digital e realizado dentro de um ambiente seguro, sob supervisão do Banco Central. O Open Banking Brasil reforça que essa autorização está de acordo com as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).