Confederação do Equador: movimento contra D. Pedro I - Notícias Concursos

Confederação do Equador: movimento contra D. Pedro I

Confederação do Equador: um resumo

A Confederação do Equador foi um movimento de cunho separatista e republicano que aconteceu durante o período da história brasileira conhecido como Primeiro Reinado.

O movimento, embora sem sucesso, influenciou uma série de outras revoltas que ocorreriam em anos posteriores. E é justamente devido a sua importância que a Confederação do Equador é cobrada pelas mais variadas provas de história do Brasil.

Entre essas, podemos citar o ENEM, os vestibulares e também algumas provas de concursos que abordam história do Brasil.

A Confederação do Equador: Definição

A Confederação do Equador foi um movimento revolucionário dee caráter republicano e separatista que aconteceu no estado Pernambuco.

O evento ocorreu no dia 2 de julho de 1824, durante o Primeiro Reinado brasileiro.

A Confederação do Equador: Antecedentes Históricos 

A Confederação do Equador foi uma entre as várias revoltas que ocorreram durante o período conhecido como Primeiro Reinado ou Primeiro Império brasileiro. O motivo que causou a maior parte desses eventos foi o caráter autoritário e anti-popular das medidas tomadas pelo Imperador D. Pedro I.

Dessa forma, o principal objetivo do movimento era o de separar Pernambuco do resto do país e, assim, construir uma república autônoma que não devesse obedecer as leis de D. Pedro.

É válido relembrar também que, no ano de 1823, D. Pedro I havia dissolvido a Assembleia Constituinte que buscava criar uma forma de governo menos totalitária. No ano de 1924, então, a primeira Constituição do Brasil é outorgada. No documento estavam leis e artigos que previam a concentração de poder nas mãos do Imperador, principalmente com a criação do Poder Moderador, que seria representado por D. Pedro e que se sobrepunha sobre todos os outros.

A Confederação do Equador: Características

Embora Pernambuco tenha sido o epicentro da revolta, os seus ideais também se expandiram e atingiram outras províncias nordestinas. Inclusive, o nome do movimento (Confederação do Equador) era o nome que seria dado ao novo Estado republicano, federalista e anti-lusitano que seria formado por aqueles que aderiram à revolta.

Principalmente após a Revolução Pernambucana de 1817, Pernambuco se tornou um palco de movimentos anti-lusitanos e da expansão de ideais republicanos e separatistas. Dessa maneira, pode-se afirmar que o pensamento liberal já circulava há tempos as ruas de Pernambuco. Nas vésperas do movimento, a divulgação dos ideais e de críticas ao governo era feitas por meio dos jornais “Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco”, controlado pelo Dr. Cipriano Barata, que defendia as classes mais baixas, e “Tifis Pernambucano” de Frei Caneca. Os debates eram acirrados: Pernambuco não aceitava as medidas autoritárias de D. Pedro I instituídas pelo Constituição e se revoltava também devido a crise econômica que assolava o estado.

A Confederação do Equador: O evento

No ano de 1824, o presidente da província de Pernambuco, Manuel de Carvalho Pais de Andrade, proclama a Confederação do Equador. O evento contou com o apoio do Ceará e do Rio Grande do Norte. Frei Caneca foi também um dos líderes do movimento, ao lado de Manuel.

Embora o principal objetivo do movimento fosse criar um Estado soberano e com sua própria constituição, no início os membros da revolta adotaram a Constituição Colombiana.

Logo o Governo Central, com capital no Rio de Janeiro, ficou sabendo sobre a revolta. Dessa forma, D. Pedro ordenou o envio de forças militares e navais comandadas pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva e pelo almirante britânico Lord Cochrane.

No mesmo ano, as forças do governo venceram os dois maiores pontos de resistência, Recife e Olinda. Dois meses depois, o atual Ceará também derrotado.

Com o fim do movimento, os seus líderes irão sofrer as consequências: Frei Caneca é fuzilado e o Dr. Cipriano Barata é preso. Embora sem sucesso, a Confederação do Equador influenciaria uma série de outros movimentos que ocorreriam nos anos posteriores.

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