O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) tem expectativa de abrir um novo edital em fevereiro, conforme informou algumas fontes ao site Folha Dirigida. A organizadora do concurso será a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência ligada à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Funrio). Nesta quarta-feira (10), o contrato com a banca organizadora foi assinado.
Após assinatura, o edital poderá ser publicado até 15 de fevereiro, conforme informou fontes ao site Folha Dirigida. A expectativa é que as provas sejam aplicadas em abril.
“Os esforços são para divulgar o edital ainda na primeira quinzena de fevereiro e já iniciar as inscrições imediatamente. Mesmo que aconteça um pequeno atraso, o edital sairá no próximo mês. No momento, estamos fechando os requisitos, os programas e o cronograma”, disse a fonte do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro ao site Folha Dirigida.
O comandante do CBMERJ, coronel Roberto Robadey Jr., falou sobre o edital a ser publicado, requisitos e como devem ocorrer as próximas seleções para temporários. De acordo com ele, esse já é um modelo adotado em muitos países.
“O Brasil tem esse modelo, que não está de acordo com uma função que exige vigor físico. Na maior parte do mundo, eles são voluntários enquanto têm disposição e passam nos testes”, revelou.
Edital com 3 mil vagas
Agora, com a aprovação da lei, que permite o ingresso de temporários no Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, a corporação já trabalha para a publicação do primeiro edital, nesse modelo.
De acordo com o comandante, o estado “está correndo com esse edital”. Ao todo, estão previstas 3 mil vagas, em todo o estado.
“Serão distribuídas 40 vagas por para cada grupamento, que são quarteis maiores, e 12 vagas para cada destacamento”, revelou.
As vagas, neste primeiro momento, serão oferecidas para soldados temporários. Sendo assim, serão exigidos os mesmos requisitos do último, como, por exemplo, o nível médio completo; idade mínima de 18 e máxima de 25 anos e oferta para ambos os sexos. Ainda não foi informado se o certame vai exigir altura mínima.
Os aprovados vão contar, no primeiro ano, com um salário mínimo, passando para o valor de um soldado bombeiro militar, a partir do segundo ano.
A princípio, o setor de finanças do Estado não deve impedir a abertura do concurso, uma vez que, conforme informou o comandante, o militar temporário não ocupa as vagas dos concursados.
“A corporação só pretende demonstrar (ao Conselho) que tem recursos para custear esses militares por um ano. Hoje, com as restrições, nós teremos recursos para pagar, por um ano, 9 mil militares. Se no ano que vem nós não tivermos os recursos, dispensaremos todos. Esse modelo não está amarrado pelas restrições do Regime de Recuperação Fiscal”, disse o comandante.
Etapas semelhantes ao concurso
Durante entrevista, o coronel confirmou as etapas do concurso. De acordo com ele, a primeira fase contará com uma corrida de 5 km, em que os candidatos serão monitorados por chip e filmagens.
De acordo com o comandante, serão aprovados nessa etapa até três vezes o número de vagas previsto no edital. A avaliação contará com questões de Português e Matemática.
Os aprovados nas demais etapas ainda contarão com:
- teste físico (mais completo);
- exame médico.
Como faz a inscrição?
Assim como o amigo acima mencionou, tenho 45 anos, 6 anos EB ,habilitado cat.D um pouco de experiência,um bom preparo físico pra minha idade , não bebo, não fumo ,corro 3 vezes na semana,, gostaria de permanece no EB e não pude.
Agora essa oportunidade eu não posso tentar, essa idade poderia aumentar pelo menos para motorista com experiência comprovada ,fica a dica .
O coronel Robadey nem é mais o comandante geral da corporação.
Bom dia poderia aumenta a idade pra incorporação até 50 anos….tem muitos militares das forcas armadas que já saíram do seu deveres como militar poderia ingressar no bombeiro como eu com 45 anos.
He governo achou boca forma de arrecadar dinheiro, porque em outros países não contrata para o efetivo por concurso e sim pelo histórico de vida e conhecimento na área. Brasileiro paga para trabalhar