Concursos federais poderão ter mais vagas em breve!
A atual líder do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, falou recentemente sobre o assunto. A pasta, então, vem buscando orçamento para conseguir dobrar o número total de vagas já liberadas em editais federais neste ano de 2023.
Em entrevista na última segunda-feira, 24 de julho, portanto, ela indicou que o objetivo de sua gestão é liberar entre 8 mil a 10 mil novas vagas ainda em 2023.
No entanto, de acordo com o ministério, neste número não estariam as vagas para os institutos federais, concursos militares e universidades.
A ministra Esther Dweck segue conversando com o Ministério do Planejamento. Assim, o objetivo é conseguir antecipar parte do orçamento de 2024 para uso neste ano.
“Se o concurso for no ano que vem, a pessoa poderá entrar só lá em 2025, faltando apenas dois anos para o fim dessa gestão. Não está certo ainda, porque não sentei com a ministra (do Planejamento) Simone Tebet, mas tento antecipar uma parte”, pontuou a ministra Esther Dweck.
No dia 18 de julho houve entrevista coletiva para anúncio da liberação de novos editais federais. Na ocasião, então, a ministra afirmou que vem negociando com a pasta de Simone Tebet para que novas autorizações ocorram nos próximos meses.
“A gente vai discutir isso com o Planejamento porque depende de autorização orçamentária deles”, destacou Esther Dweck.
Concursos poderão passar por alterações
Até o presente momento, o Governo Federal já efetuou a liberação de 8.146 vagas a novos processos seletivos neste ano.
Contudo, segundo a líder do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, está em análise uma possível alteração no formato dos próximos certames. Desse modo, se tiver aprovação, as próximas vagas seguirão o novo formato.
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A expectativa é de que ocorra a divulgação de um manual para concursos federais em breve. Assim, a finalidade é de auxiliar os órgãos do Governo Federal acerca da publicação de seus editais e todos os trâmites necessários para que a solicitação aconteça.
Em julho houve a autorização de mais de 2 mil vagas
Em entrevista em 18 de julho, a ministra Esther Dweck anunciou a liberação de novos editais federais.
Durante o evento, então, houve a liberação de 2.480 novas vagas para diversos órgãos, sendo eles:
- Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA): 40 vagas;
- Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC): 70 vagas;
- Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL): 50 vagas;
- Agência Nacional de Energia Elétrica (ENEEL): 40 vagas;
- Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): 35 vagas;
- Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ): 30 vagas;
- Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT): 50 vagas;
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): 50 vagas;
- Banco Central do Brasil (BACEN): 100 vagas;
- Comissão de Valores Imobiliários (CVM): 60 vagas;
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 895 vagas;
- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA): 80 vagas;
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (ACE): 50 vagas;
- Ministério da Fazenda: 40 vagas;
- Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (ATPS): 500 vagas;
- Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (EPPGG): 150 vagas;
- Ministério da Justiça e Segurança Pública: 100 vagas;
- Ministério do Planejamento e Orçamento: 100 vagas;
- Superintendência Nacional de Previdência Complementar: 40 vagas.
Com exceção do IBGE, que possui vagas a carreiras de nível médio, todas as oportunidades são para cargos de nível superior.
De acordo com as portarias que regulamentam os processos seletivos, as autarquias possuem o prazo de até 180 dias para executar a publicação de seus respectivos editais. Desta forma, os documentos devem ser oficialmente publicados até a data limite de 15 de janeiro de 2024.
Contudo, a ministra destaca que a intenção é de que as publicações ocorram ainda durante o ano de 2023.
Concursos federais já têm várias vagas autorizadas
Durante a sua primeira entrevista, em 16 de junho, Esther Dweck já divulgou a liberação de 4.202 novas vagas para concursos federais.
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Nesse sentido, todas estas oportunidades se direcionaram a vários órgãos e ministérios, sendo eles:
- Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa): agente de atividades agropecuárias (100); agente de inspeção (100); auditor-fiscal federal agropecuário (200); e técnico de laboratório (40);
- Inmet: analista em ciência e tecnologia (40) e tecnologista (40);
- Incra: analista administrativo (137); analista em reforma e desenvolvimento (446); e engenheiro agrônomo (159);
- MEC: técnico em assuntos educacionais (220);
- Inep: pesquisador-tecnologista em informações e avaliações educacionais (50);
- Capes: analista em ciência e tecnologia (50);
- FNDE: especialista em financiamento (100);
- MRE: oficial de chancelaria (50);
- INPI: analista (40); pesquisador (40); e tecnologista (40);
- Inmetro: analista executivo (40); e pesquisador (60);
- DNIT: analista administrativo (50); e analista em infraestrutura (50);
- MME/PGPE: administrador (30);
- Carreiras Transversais ATE: analista de infraestrutura (300) – aprovados podem ser lotados em diferentes ministérios;
- Carreiras Transversais ATI: analista em tecnologia (300) – aprovados podem ser lotados em diferentes ministérios;
- Ministério do Trabalho e Emprego: auditor-fiscal do trabalho (900);
- CNPq: analista em ciência e tecnologia (50);
- Censipam: analista em ciência e tecnologia (50);
- Ministério da Saúde – CPST e C&T: tecnologista (220);
- Fiocruz: analista de gestão em saúde (100); pesquisador em saúde pública (100); e tecnologista em saúde pública (100).
Governo focará em novos certames
Segunda a autorização, todos os órgãos com novas vagas possuem o prazo de até seis meses para publicar seus editais, ou seja, até dezembro de 2023.
Isto é, visto que, desde o início do ano, o Governo Federal já havia executado a autorização de 1.464 vagas para vários órgãos.
O primeiro processo seletivo federal com liberação neste ano foi o de Diplomata, anunciado em março. A função possui exigência de formação superior, independentemente da área de formação, e conta com uma remuneração inicial de R$ 20 mil mensais. Na época, foram 50 vagas para o posto.
Logo em seguida, o Ministério da Ciência e Tecnologia em Inovação teve a autorização para preencher 814 vagas para os cargos de analista, pesquisador e tecnologista. Todos exigem nível superior e oferecem ganhos de R$13.718,81 a R$16.798,48.
Dessa forma, a gestão buscar resgatar o investimento em concursos públicos, aumentando o quantitativo no quadro de servidores. Isto é, como forma de melhorar a própria prestação dos serviços públicos à população.
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Nesse sentido, inclusive, a ministra Esther Dweck já desferiu críticas à última gestão, indicando que houve sucateamento da administração pública. De acordo com ela, portanto, o governo anterior, sob a justificativa de gastar menos, acabou prejudicando os serviços públicos.