O cenário dos concursos federais promete novidades que estão deixando concurseiros de todo o país atentos. Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, revelou durante o programa “Bom dia, ministra” que novas autorizações para concursos deverão acontecer em 2026, dependendo, claro, da aprovação do Orçamento.
O anúncio movimentou o cenário dos concursos públicos, alimentando expectativas de quem sonha com a estabilidade do serviço público federal.
Segundo Esther, o foco para o próximo ano será a convocação de mais aprovados em seleções vigentes, mas também abrirão espaço, mesmo que limitado, para a publicação de novos editais — tudo condicionado às diretrizes orçamentárias que o governo espera aprovar até o fim do ano.
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O que muda para os concursandos em 2026?
A ministra Esther Dweck deixou evidente que a prioridade em 2026 será chamar mais candidatos aprovados em concursos ainda válidos, reforçando o compromisso de recomposição dos quadros públicos.
O governo analisa, inclusive, áreas críticas como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que pode receber nomeações já no início do ano em razão de análise orçamentária.
Vale ressaltar: a definição dos órgãos contemplados só virá após a aprovação definitiva do Orçamento. Dweck reforçou que a equipe do governo está “fazendo cálculos” para saber quantos cargos poderão ser preenchidos e quais áreas alcançarão autorização para novos concursos.
Novo Concurso Nacional Unificado estará fora do radar em 2026
Uma informação importante: não haverá novo edital do Concurso Nacional Unificado (CNU) em 2026. O principal motivo é o calendário eleitoral.
A ministra destacou que as técnicas e aprendizados desse modelo inovador de certame serão transferidos para a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), tornando o CNU uma política de Estado, com capacidade de sobrevivência a diferentes governos.
A ideia é consolidar o processo dentro de uma autarquia sólida, como a Enap, para garantir a continuidade e memorização do procedimento. Estados e municípios demonstraram interesse no formato unificado, o que pode popularizar esse tipo de seleção e mudar radicalmente a dinâmica das futuras seleções públicas no país.
Descubra por que o CNU 2026 está fora do radar no vídeo abaixo:
O papel da Enap e as perspectivas para os próximos anos
Na entrevista, ficou evidente a intenção de transformar o sucesso do CNU em política permanente, acessível a diferentes governos e até replicável por estados e municípios. Com a Enap à frente do processo, cresce a expectativa de que futuras seleções sejam mais integradas, transparentes e democráticas.
Outro ponto relevante: caso o atual governo seja reeleito, a ministra prevê, para 2027, uma terceira edição do Concurso Nacional Unificado, incluindo diferentes órgãos como IBGE, Ministério da Saúde e Cultura, entre outros.
Chamada de aprovados será garantida mesmo em período eleitoral
A legislação eleitoral determina: só podem tomar posse em ano de eleição federal os servidores aprovados em concursos homologados antes do início do pleito. Segundo a ministra, os resultados do CNU 2025 serão homologados entre março e abril, antes do calendário eleitoral, garantindo a posse dos novos servidores e proporcionando tranquilidade aos candidatos.
O calendário foi estrategicamente organizado para evitar atrasos ou surpresas de última hora, mostrando alinhamento da pasta de Gestão de Pessoas e preocupação em não prejudicar quem dedicou anos de estudo para conquistar a tão sonhada vaga.
Novas carreiras e vagas: o que está em análise para 2026
Esther Dweck revelou que o Projeto de Lei (PL) que tramita no Congresso propõe a criação de carreiras, ampliação de vagas e reorganização dos cargos. Destaque para a proposta de carreira de Analista Técnico do Poder Executivo (ATE), que reuniria mais de 255 cargos atualmente dispersos em diferentes órgãos.
Com isso, a expectativa é valorizar profissões como administradores, bibliotecários e técnicos administrativos, além de facilitar o acesso a oportunidades diversificadas no serviço público.
Para quem está de olho em novas oportunidades, acompanhar notícias sobre andamento desses projetos e mudanças legislativas pode ser um diferencial na preparação.
PLOA 2026 prevê mais de 80 mil vagas para novos concursos federais
Segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026, estão previstas 89.058 vagas para o serviço público federal. Só para nomeação de aprovados, serão pelo menos 11.382 vagas, das quais 3.652 relacionadas à segunda edição do CNU 2025 e outras destinadas à convocação de excedentes. O valor estimado desse impacto supera R$ 1,5 bilhão.
Entre as áreas contempladas, o orçamento prevê vagas para professores, técnicos administrativos de universidades, além de cargos vinculados às forças de Segurança do Distrito Federal (Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros). Há ainda perspectiva de novas oportunidades nos Poderes Judiciário, Legislativo, na Defensoria Pública da União (DPU) e no Ministério Público da União (MPU).
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O que esperar do cenário de concursos federais em 2026
A expectativa é de um 2026 movimentado, com oportunidades para quem já está aprovado e possibilidade de aberturas em algumas áreas estratégicas. Mesmo em um ano eleitoral, o planejamento do governo traz segurança para quem sonha com uma vaga federal.
Com a PLOA em votação e o debate intenso sobre novas carreiras, acompanhar atualizações e investir em uma preparação consistente continua sendo a melhor estratégia. Potenciais mudanças em editais e carreiras podem abrir portas para perfis ainda mais diversos dentro do serviço público brasileiro.
Vai deixar essa oportunidade passar ou já começou o planejamento para ser nomeado entre os próximos federais?











