Concurso Público suspenso após secretário responsável se classificar em 1º lugar

Concurso Público suspenso após secretário responsável se classificar em 1º lugar

Veja o que aconteceu

Secretário foi aprovado para o cargo de escriturário

Uma situação inusitada aconteceu em um concurso público, no estado de Goiás. O secretário responsável passou em 1º lugar e certame foi cancelado.

Veja.

Suspensão do concurso público

A realização de um concurso público em Nazário, região oeste de Goiás, foi interrompida após a descoberta de possíveis irregularidades.

O motivo? O secretário encarregado da organização do certame foi surpreendentemente aprovado em primeiro lugar para um dos cargos em disputa.

A decisão pela suspensão partiu da juíza Ana Tereza Waldemar da Silva, que classificou a situação como suspeita de graves infrações.

Investigação

A urgência da medida evidencia a seriedade do caso, ressaltando a necessidade de investigação minuciosa. A Prefeitura de Nazário, no entanto, afirmou não ter sido oficialmente notificada sobre a decisão judicial até o momento.

Em comunicado oficial, a Comissão Organizadora do Certame defendeu a lisura de todos os procedimentos realizados, assegurando que todas as etapas do concurso foram conduzidas em estrita conformidade com os princípios legais e éticos, como a legalidade, moralidade, publicidade e transparência.

De acordo com informações obtidas pela TV Anhanguera através da decisão judicial, a ação civil pública instaurada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) detalhou que Elvis Denes Ferreira, secretário de administração do município, foi o responsável pela celebração do contrato com a banca organizadora do concurso, o Instituto de Tecnologia e Educação (ITEC).

Concurso Público suspenso após secretário responsável se classificar em 1º lugar
Concurso Público suspenso após secretário responsável se classificar em 1º lugar. Imagem: Reprodução

Outro concurso público suspenso

A 2ª Vara Federal de Goiânia determinou a suspensão do concurso público da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), que visa preencher 220 vagas nos cargos de auxiliar de autópsia e perito criminal.

O juiz federal substituto Hugo Otávio Tavares Vilela assinou uma liminar ordenando que sejam adotadas medidas para prorrogar o prazo de inscrição dos candidatos.

Essa prorrogação tem o objetivo de permitir a participação no processo seletivo dos biólogos que possuem licenciatura. É importante ressaltar que as inscrições para o concurso encerraram no domingo, 09 de abril.

Sobre a determinação judicial

A determinação judicial, conforme registrado no documento, acolheu o pedido do Conselho Regional de Biologia da 4ª Região, que questionou a exigência de diploma de bacharelado para os candidatos graduados em Biologia.

Tal requisito, segundo o conselho, poderia restringir a participação dos profissionais com licenciatura. Para a entidade, essa condição do edital vai de encontro ao que estipula a legislação que normatiza a profissão.

O conselho ressaltou: “É claro que tanto os bacharéis quanto os licenciados têm direito ao exercício da profissão de biólogo, sendo evidente e indiscutível que o edital do concurso em questão não deveria estabelecer uma restrição que não está presente na lei”.

Além disso, segundo a decisão judicial, a Secretaria de Estado de Administração (SEAD) afirmou que as diretrizes do concurso público foram elaboradas por uma comissão especial composta por membros do órgão e da SPTC, levando em consideração as leis vigentes e as demandas da SPTC.

Contudo, esse argumento não foi suficiente para convencer o juiz.

Concurso previsto para Goiás

O aguardado concurso público para a Polícia Penal de Goiás avançou significativamente em direção à sua tão esperada divulgação, com a revelação da banca organizadora através do Diário Oficial do estado nesta segunda-feira, 6 de maio.

Segundo informações contidas no termo de julgamento e homologação, a responsabilidade pela condução do processo seletivo ficará a cargo do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC).

O certame para a Polícia Penal de Goiás visa o preenchimento de 1.600 vagas na carreira, exigindo dos candidatos o nível superior de formação para concorrerem.

De acordo com dados disponíveis no portal da transparência do Governo de Goiás, a remuneração inicial para um policial penal é de R$5.707,72. Ao alcançar a classe especial ao final da carreira, o servidor poderá receber até R$14.031,11, representando uma perspectiva atrativa para os futuros profissionais da área.

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