Concurso PGE SP: governador autoriza edital com 135 vagas; iniciais até R$ 33 mil

Remuneração PGE SP inicial para o cargo atualmente é de R$ 35.459,71 para uma jornada de 40 horas semanais, podendo chegar a R$ 36.335,16.

O novo concurso PGE SP está autorizado. O aval foi dado pelo governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e publicado no Diário Oficial nessa segunda-feira, 29 de maio.

De acordo com o documento, o governador pede para que a Procuradoria Geral do Estado tome as providências necessárias para a realização de um novo concurso.

Clique aqui e leia a autorização na íntegra.

A autorização do governador menciona a abertura de 135 vagas para o cargo de Procurador Geral do Estado nível I.

A expectativa é que os aprovados sejam convocados somente a partir de 2024, mas a realização do concurso está prevista ainda para este ano de 2023.

Para concorrer a uma vaga de Procurador do Estado, o candidato deve comprovar nível superior completo em direito e inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.

A remuneração inicial para o cargo atualmente é de R$ 35.459,71 para uma jornada de 40 horas semanais, podendo chegar a R$ 36.335,16.

Os próximos passos para andamento no concurso PGE SP é a formação da comissão que será responsável pelo certame, organizando o edital, as provas e o cronograma, além de definir qual será a banca que ficará a frente do concurso.

Último concurso PGE SP aconteceu em 2018

A PGE SP está desde 2018 sem realizar novas contratações por meio de concurso público. Na ocasião, foram oferecidas 100 vagas para o cargo de procurador.

A Vunesp foi a banca responsável pelo certame. Para concorrer a uma das vagas, os candidatos precisaram comprovar nível superior em direito e inscrição na OAB. O certame não exigiu experiência jurídica dos candidatos.

O concurso contou com quatro etapas: prova objetiva, prova discursiva, avaliação de títulos e prova oral.

A prova objetiva avaliou os candidatos por meio de 90 questões de múltipla escolha sobre os seguintes temas:

  • Direito Constitucional – 10 questões;
  • Direito Processual Civil – 10 questões;
  • Direito Civil – 10 questões;
  • Direito Administrativo – 10 questões;
  • Direito de Pessoal e Previdenciário Público -10 questões;
  • Direito Ambiental – 10 questões;
  • Direito Tributário – 10 questões;
  • Direito do Trabalho e Processual do Trabalho – 10 questões; e
  • Direito Financeiro, Econômico e Empresarial Público – 10 questões.

A prova discursiva, por sua vez, foi dividida em duas etapas. Na primeira, foi exigido do candidato a resolução de:

  • 1 peça processual, conforme o programa de Direito Processual Civil, versando sobre aspectos de direito material de quaisquer das matérias;
  • 2 questões discursivas do programa de Direito Civil;
  • 2 questões discursivas do programa de Direito Ambiental;
  • 2 questões discursivas do programa de Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.

A segunda etapa contou com as seguintes questões discursivas:

  • 2 questões discursivas do programa de Direito Constitucional;
  • 2 questões discursivas do programa de Direito Administrativo;
  • 2 questões discursivas do programa de Direito de Pessoal e Previdenciário Público;
  • 2 questões discursivas do programa de Direito Tributário.
  • 2 questões discursivas do programa de Direito Financeiro, Econômico e Empresarial Público.

Os candidatos aprovados nas duas primeiras etapas (objetiva e discursiva) foram convocados para o exame oral, na qual foi necessário realizar uma argumentação pública de acordo com os conteúdos previstos no edital.

Por fim, os candidatos foram submetidos a avaliação de títulos.

O que faz um procurador geral?

O Procurador do Estado de São Paulo atua como um representante jurídico do Estado em questões legais. Sua função é defender os interesses do Estado em processos judiciais e administrativos, tanto perante os órgãos do Poder Judiciário quanto em negociações extrajudiciais.

As responsabilidades de um Procurador do Estado de São Paulo incluem:

  • Representar o Estado de São Paulo em ações judiciais, atuando como advogados em processos judiciais, defendendo interesses e buscando a aplicação correta da lei.
  • Elaborar pareceres jurídicos e analisar questões jurídicas complexas, redigindo pareceres legais para embasar as decisões do Estado. Esses pareceres podem abranger diversas áreas do direito, como constitucional, administrativo, tributário, entre outros.
  • Realizar negociações e acordos extrajudiciais. Em alguns casos, é possível resolver litígios ou questões legais por meio de negociações extrajudiciais. Os Procuradores do Estado podem representar o Estado nessas negociações e buscar acordos que sejam favoráveis aos interesses do Estado.
  • Assessorar os órgãos da administração pública, fornecendo assessoria jurídica aos órgãos e entidades da administração pública estadual. Eles orientam sobre a legalidade dos atos administrativos, revisam contratos, analisam projetos de lei e auxiliam na elaboração de normas e regulamentos.
  • Atuar na defesa do patrimônio público com a responsabilidade de proteger o patrimônio, evitando perdas financeiras ou danos ao erário. Eles podem propor ações de ressarcimento e adotar medidas para garantir a cobrança de dívidas e indenizações devidas ao Estado.
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.