O concurso MEC (Ministério da Educação) avançou mais um passo rumo ao edital. Agora, o certame conta com banca organizadora.
A empresa vai receber as inscrições e viabilizar as etapas da seleção. A banca escolhida foi a Cebraspe e os esclarecimentos vieram nesta segunda, 24 de julho, por meio do Diário Oficial.
Vagas concurso MEC
Vale lembrar que a publicação do edital deve ocorrer, no mais tardar, até 13 de dezembro, respeitando o prazo previamente estabelecido.
Já as provas, serão realizadas no prazo de dois meses após o edital, sendo assim, até fevereiro de 2024. Serão 220 vagas para o cargo de técnico em assuntos educacionais, com exigência de nível superior e inicial de até R$ 3.938,61, considerando o salário básico de R$ 1.432,22 e capacitação de até R$ 2.506,39.
Quando foi o último concurso MEC?
O último concurso MEC aconteceu em 2009 e foi organizado pela Cespe. Ao todo foram 265 vagas para o cargo de Agente Administrativo.
Na época do edital do concurso MEC, as remunerações aos aprovados eram de R$ 1.901,47. As provas contaram com conhecimentos gerais e específicos e disciplinas de: Língua Portuguesa; Atualidades; Noções de Informática e área de conhecimento específicos.
Desde então, o órgão não faz contratação para efetivos, apenas para temporários, como por exemplo, o edital de 2011 (também organizado pelo Cespe) que foi destinado ao provimento de 164 vagas de nível superior. O salário inicial do aprovado nesta seleção foi de R$ 8.300,00.
Outros concursos federais
Na terça-feira, 18 de julho, por meio de entrevista coletiva, a Ministra Esther Dweck anunciou o novo bloco de concursos federais. O aval será para o preenchimento de 3.026 vagas, sendo 2.480 para novos concursos e as demais para convocação de remanescentes.
As remunerações podem chegar a R$ 16 mil. Sobre as vagas, a ministra pontuou: “É difícil saber qual área conta com maior carência de pessoal no governo, tendo em vista a diminuição do quadro no decorrer do governo anterior”.
Lista dos concursos federais
Os órgãos que receberam autorização foram:
- Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico – 40 vagas;
- Agência Nacional de Aviação Civil – 70 vagas;
- Agência Nacional de Telecomunicações – 50 vagas;
- Agência Nacional de Energia Elétrica – 40 vagas;
- Agência Nacional de Transportes Aquaviários – 30 vagas;
- Agência Nacional de Saúde Suplementar – 35 vagas;
- Agência Nacional de Transportes Terrestres – 50 vagas;
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária – 50 vagas;
- Banco Central do Brasil – 100 vagas;
- Comissão de Valores Mobiliários – 60 vagas.
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – 895 vagas;
- Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – 80 vagas;
- Ministério do Desenvolvimento, industria, Comércio e Serviços – 50 vagas;
- Ministério da Fazenda – AFFC – 40 vagas;
- Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos – ATPS – 500 vagas;
- Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos – EPPGG – 150 vagas;
- Ministério da Justiça e Segurança Pública – 100 vagas;
- Ministério do Planejamento e Orçamento – 100 vagas;
- Superintendência Nacional de Previdência Complementar – 40 vagas.
Critérios concursos federais
Para escolher os órgãos acima, o Governo Federal levou em conta alguns pontos, como por exemplo:
- Tempo desde o último edital;
- Número de vacâncias nos órgãos;
- Projeção de aposentadorias para os próximos 5 anos;
- Perdas identificadas com base na ocupação máxima;
- Mudança relevante na estrutura do órgão;
- Nível de impacto imediato dos serviços para a população; e
- Importância do órgão para as políticas prioritárias do governo, com a visão de futuro.
Quanto à nomeação dos candidatos remanescentes, será para os seguintes órgãos:
- ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade): 160 vagas;
- Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis): 257 vagas;
- IPHAN (Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional): 102 vagas; e
- ANM (Agência Nacional de Mineração): 27 vagas.
Concursos Federais já autorizados
Os nomes que já foram autorizados são:
- MAPA: 440 vagas para Técnico, Agente e Auditor-Fiscal;
- INMET: 80 vagas para Analista e Tecnologista;
- INCRA: 742 vagas para Analista e Engenheiro;
- MEC: 220 vagas para Técnico;
- INEP: 50 vagas para Pesquisador;
- CAPES: 50 vagas para Analista;
- FNDE: 100 vagas para Especialista;
- MRE: 50 vagas + 50 CR para Oficial de Chancelaria;
- INPI: 120 vagas Analista de Planejamento, Pesquisador e Tecnologista;
- INMETRO: 100 vagas para Analista Executivo e Pesquisador;
- DNIT: 100 vagas para Analista;
- MME: 30 vagas para Administrador;
- Carreiras transversais – Infraestrutura (diversos órgãos): 300 vagas para Analista;
- Carreiras transversais – Tecnologia da Informação (diversos órgãos): 300 vagas para Analista;
- AFT: 900 vagas para Auditor-Fiscal do Trabalho;
- CNPQ: 50 vagas para Analista;
- CENSIPAM: 50 vagas para Analista;
- MS: 220 vagas para Tecnologista;
- FIOCRUZ: 300 vagas para Analista de Planejamento, Pesquisador e Tecnologista.
- MCTI: 814 vagas;
- Funai: 502 vagas; e
- MMA: 98 vagas