Concurso ANATEL pode não sair? Com pouco tempo, órgão corre para contratar banca ainda em 2023 - Notícias Concursos

Concurso ANATEL pode não sair? Com pouco tempo, órgão corre para contratar banca ainda em 2023

Além da ANATEL, o Ministério do Planejamento e Orçamento e o IPEA também tiveram portarias publicadas autorizando a realização de concursos.

Concurso ANATEL prevê a oferta de 50 vagas com salários de até R$ 17 mil. Edital foi autorizado em julho.

O concurso ANATEL corre o risco de não ser publicado. Isso porque o prazo para contratação da banca e, consequentemente, da publicação do edital pode exceder o prazo máximo previsto por lei que é de, no máximo, seis meses após a publicação da portaria de autorização.

De acordo com relatório de risco publicado pelo próprio órgão, a data desejada para contratação da banca é 30 de novembro, no entanto, a data estimada é apenas para março de 2024, data que vai muito além do que determina a lei.

No documento, a ANATEL informa ainda que o motivo para não contratação da banca é a falta de tempo hábil e que o risco de não realizar o certame é muito alto, trazendo, inclusive, segundo o próprio órgão, um grande impacto na estrutura funcional da empresa pública.

“Cabe destacar que a Comissão Organizadora do certame tem enviado os esforços necessários para que a contratação seja realizada ainda no ano decorrer do exercício de 2023” informa a ANATEL por meio do relatório de risco.

Clique aqui para ler o relatório completo.

Vale lembrar que a portaria com a autorização do concurso foi publicada em julho deste ano, sendo assim, o edital deve ser liberado, no máximo, até o mês de janeiro de 2024.

Já as provas devem ser agendadas, obrigatoriamente, até dois meses após a publicação do documento, nesse caso, em março do próximo ano.

Ao todo, a ANATEL irá ofertar 50 vagas para cargo de nível superior na carreira de especialista em regulação de serviços públicos de telecomunicações.

O salário previsto para o cargo é de R$ 17.071,35, já incluindo o valor do auxilio alimentação.

Clique aqui para ler a portaria publicada no Diário Oficial da União.

Além da ANATEL, o Ministério do Planejamento e Orçamento e o IPEA também tiveram portarias publicadas autorizando a realização de concursos. Com isso, somente nesta semana foram oficialmente divulgadas mais 230 novas vagas pelo governo federal.

Concurso ANATEL pode não sair? Com pouco tempo, órgão corre para contratar banca ainda em 2023
Além da ANATEL, o Ministério do Planejamento e Orçamento e o IPEA também tiveram portarias publicadas autorizando a realização de concursos. Imagem: Divulgação

Vagas integram pacote anunciado pelo governo

O concurso ANATEL integra o pacote de vagas anunciado pelo governo em julho, por meio da ministra Esther Dweck.

Ao todo, mais de 8 mil vagas já foram autorizadas desde o início do ano.

As primeiras vagas autorizadas foram para os concursos de analista, tecnologista e pesquisador no Ministério da Ciência e Tecnologia, com um total de 814 vagas. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima recebeu aval para um concurso com 98 vagas para o cargo de analista ambiental. Já a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) ganhou autorização para realizar um certame com 502 vagas de diversos cargos.

Em junho deste ano foram autorizadas vagas para os seguintes ministérios:

  • Ministério da Agricultura e Pecuária: 440 vagas;
  • Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80 vagas;
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742 vagas;
  • Ministério da Educação (MEC): 220 vagas;
  • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50 vagas;
  • Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50 vagas;
  • Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100 vagas;
  • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160 vagas;
  • Ministério das Relações Exteriores (MRE): 100 vagas;
  • Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120 vagas;
  • Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100 vagas;
  • Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100 vagas;
  • Agência Nacional de Mineração (ANM): 24 vagas;
  • Ministério de Minas e Energia (MME): 30 vagas;
  • Analista de infraestrutura: 300 vagas;
  • Analista em Tecnologia da Informação: 300 vagas;
  • Auditor-Fiscal do Trabalho: 900 vagas;
  • Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ): 50 vagas;
  • Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50 vagas;
  • Ministério da Saúde (MS): 220 vagas;
  • Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300 vagas;
  • Ministério de Minas e Energia (MME): 30 vagas.

Já no dia 18 de julho foram anunciadas mais 2.480 vagas para os seguintes órgãos:

  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC);
  • MGI;
  • Banco Central do Brasil (BC);
  • Ministério da Fazenda (MF);
  • Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
  • Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO);
  • Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA);
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP);
  • Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);
  • Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
  • Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);
  • Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq);
  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
  • Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);
  • Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana);
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

De acordo com o governo federal, além desses concursos para cargos efetivos, a ministra Esther Dweck também já havia assinado portaria autorizando o IBGE a realizar processo seletivo destinado ao suprimento de 8.141 vagas de contratação temporária. Com as novas autorizações, no total, são 8.146 vagas efetivas e 8.141 temporárias.

A decisão da escolha dos órgãos que terão concursos neste ano levou em consideração, segundo o próprio governo, os seguintes parâmetros:

  • Tempo desde o último edital de concurso público;
  • Proporção entre o número de vagas e o número de cargos aprovados no órgão;
  • Proporção de aposentadorias, nos próximos 5 anos, em relação ao total de vagas ocupadas;
  • Perdas identificadas com base na ocupação máxima;
  • Análise da estrutura do órgão, se houve mudança relevante, ou ampliação de atribuições;
  • Nível de impacto imediato dos serviços para a população;
  • Importância do órgão para as políticas prioritárias do governo, com a visão de futuro.

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