A competitividade tóxica, infelizmente, ainda é a realidade em diversos ambientes de trabalho. Ela pode até aparecer de maneira silenciosa, mas à medida que o tempo passa, tudo se torna cada vez mais pesado e desgastante.
Diante desse cenário, colaboradores desistem de suas carreiras, o esgotamento emocional aparece e a angústia de “passar por cima dos outros” se torna uma realidade.
Mas por que isso acontece? O que é competitividade tóxica? Quais os malefícios da mesma?
O que é competitividade tóxica?
A competitividade, por si só, é muito importante para instigar o crescimento de qualquer pessoa. Porém, existe uma linha muito tênue entre competitividade tóxica e saudável.
Por isso, se você é gestor, fique atento! Às vezes, o incentivo para ver “quem é o melhor” pode gerar uma concorrência injusta, e que até instigue ações nocivas entre os colaboradores.
Afinal, se o princípio é atingir o topo a qualquer custo, os colaboradores podem tentar “passar por cima” um dos outros, sem se preocupar com a saúde mental e os limites de cada um. É seu papel, enquanto gestor, ficar atento a isso e impedir que esse cenário se instale, uma vez que os malefícios são inúmeros.
Destacamos alguns desses malefícios a seguir.
Quais os malefícios da competitividade tóxica?
A competitividade tóxica pode ser silenciosa e requer um olhar apurado do gestor. Portanto, fique de olho se atitudes e fatores de egoísmo estão envolvidos com a atuação dos colaboradores.
Abaixo listamos os malefícios dessa prática e, inclusive, você pode usar esses fatores para medir se esse tipo de efeito está presente na sua empresa. Se estiver, talvez a competitividade tóxica esteja instalada.
Acompanhe e entenda:
1- Atitudes egoístas podem ser afloradas
Os colaboradores podem passar a ser cada vez mais egoístas. Eles chegam ao líder para “falar mal” do colega, apontando as falhas, com o único intuito de parecerem melhores.
Além disso, a ajuda mútua se torna extinta. Agora, é “quem mais pode” concluir algo sozinho. O trabalho em equipe fica escasso.
2- Tentativas ilícitas de “passar na frente”
As tentativas de ser melhor que o outro deixam de ser do campo intelectual, apenas, e escorregam para ações nocivas e até ilícitas, podemos assim dizer.
Aqui, é bastante comum o colega sabotar um ao outro, seja tomando ações que prejudiquem o trabalho alheio, ou destruindo algo de positivo que um colega fez.
3- Incentivo à uma competitividade desleal
A competitividade desleal também aparece dentro desse cenário. A nível de exemplo, imagine uma pessoa formada em exatas e outra em humanas.
Agora, imagine que a empresa quer que ambas entreguem um relatório estatístico o quanto antes, e isso será usado para avaliar quem é “o melhor”. Será que isso seria justo?
4- Esgotamento emocional no trabalho
Os colaboradores passam a viver um estresse intenso, que os esgotam emocionalmente. Afinal, que é que consegue se manter “o melhor” diante de um ambiente tóxico? Impossível!
5- Aumento da rotatividade
Com o esgotamento emocional, vem a insatisfação com o trabalho. E essa insatisfação aumenta a rotatividade na empresa, aumentando os custos da corporação, diminuindo a produtividade e impactando a todos, num ciclo praticamente sem fim.
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A competitividade tóxica é uma realidade que deve ser combatida. Fique atento aos sinais e sempre incentive um ambiente de trabalho em conjunto, que viabilize o crescimento de todos, sem colocar uma só pessoa em um pedestal. 😉