A prova de Língua Portuguesa de um vestibular é avaliada a partir de critérios que levam em consideração aspectos como gramática, ortografia e argumentação. As figuras de linguagem geralmente aparecem em questões de interpretação de texto ou destacadas em frases e parágrafos. Nesses casos, o estudante precisa identificá-las corretamente e especificar a função que aquela figura apresenta no texto.
Na composição de um texto, as figuras de linguagem são um recurso bastante útil pois atribuem maior fluidez e expressividade textual. Elas fazem toda a diferença no bom desenvolvimento argumentativo. No entanto, aplicar esse recurso pode ser tão interessante, caso o estudante não tenha pleno domínio do assunto.
Portanto, é necessário se certificar de que o termo aplicado faz sentido para o leitor e que não traz obstáculos à compreensão do texto. Confira abaixo algumas dicas de como ser eficaz ao usar figuras de linguagem em uma redação.
A primeira estratégia é usar as figuras mais recorrentes na língua como, por exemplo, a antítese e a perífrase. A antítese diz respeito ao uso de palavras que possuem sentidos contrários. A perífrase, por sua vez, consiste em substituir um nome por uma outra expressão que o identifique. Ela é bastante eficaz para evitar o uso de repetições e destrinchar argumentos de modo objetivo.
Outra figura de grande utilidade é a metonímia. Essa figura serve para exemplificar um conceito abstrato, criar ilustrações ou agir como um recurso para aumentar a coesão textual.
Há algumas figuras de linguagem que exigem um pouco mais de cautela do estudante, a principal delas é a ironia. Há o risco de a expressão não ser captada pelo leitor. Desse modo, o texto pode ficar contraditório. A ironia funciona melhor na oralidade, pois a entonação contribui para a percepção por parte do ouvinte. Por isso, a ironia não é muito usual em textos dissertativos.
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