Você sabe como nosso cérebro aprende e como aprendemos algo novo sempre que nos dedicamos a isso? Sabia que ter este conhecimento pode lhe ajudar a ter mais resultados nos seus estudos e, dessa forma, se sentir mais motivado e pronto para aquele vestibular ou prova importante? Pois é!
Se você quer entender como o cérebro funciona durante a aprendizagem, acompanhe esse nosso conteúdo e saiba mais! Assim você já poderá criar uma rotina de estudos que seja condizente com as necessidades cerebrais para esta atividade.
Como nosso cérebro aprende?
Para que você possa compreender de uma maneira simplificada, fizemos um breve passo a passo que busca caracterizar o “caminho” que uma nova informação percorre para que possamos aprender e armazenar determinado conhecimento em nossa memória de longo prazo. Veja:
1- O papel dos estímulos sensoriais
Os estímulos sensoriais são imprescindíveis para que o processo de aprendizagem aconteça. Afinal, é a partir dos cinco sentidos (audição, visão, tato, paladar e olfato) que nós temos contato com o mundo. Cada vez que temos este contato, a nossa memória de trabalho entra em ação.
2- A receptividade da memória de trabalho
A partir dos sinais recebidos pelos sentidos, a nossa memória de trabalho atuará. Ou seja, ela irá “absorver” a informação trazida pelos sentidos. Assim, começará o processo de conexão com as memórias de longo prazo. Isto é, nessa fase a nossa memória de trabalho ligará os estímulos sensoriais com informações armazenadas na memória de longo prazo.
3- O raciocínio e a conexão com memórias de longo prazo
Quando há a conexão da memória de trabalho com a de longo prazo, estamos raciocinando. Em outras palavras, o nosso cérebro aprende a partir da conexão que é feita entre algo novo e algo “antigo” em nossa mente. E não importa se você nunca tenha visto algo sobre aquele assunto que está estudando, o seu cérebro dará um jeito de assimilar com algo que você já viu, a fim de estabelecer um raciocínio lógico robusto.
4- A repetição dos estímulos
A conexão que há entre a memória de trabalho e longo prazo não é o suficiente para que você transforme a nova memória em algo duradouro. Mas sim, é preciso que os estímulos (lá do passo 1) sejam repetidos mais algumas vezes.
Novamente, a memória de trabalho “absorve” as informações sensoriais e busca na memória de longo prazo informações que auxiliem no raciocínio e no entendimento do que está sendo visto.
5- Fortalecimento das conexões entre a memória de trabalho e de longo prazo
Na medida em que os estímulos sensoriais se repetem, e o processo de conexão entre a memória de trabalho e a de longo prazo acontece, mais forte fica a ligação entre uma memória e outra. É como se o que você já sabe criasse um elo com o que está sendo aprendido. E quanto mais estimulada for a criação desse elo, mais robusta será a memória.
6- O estabelecimento da aprendizagem
Passado o período de repetição; absorção; assimilação e memorização, o seu cérebro finalmente aprende. Depois de tantas vezes ser exposto ao mesmo estímulo e usar da assimilação entre o que está sendo aprendido e o que já se sabe, o cérebro leva a informação da memória de trabalho lá para a memória de longo prazo. E assim, você pode dizer que aprendeu algo novo!
Gostou de saber como o cérebro funciona durante a aprendizagem e como aprendemos? Achou incrível a forma como nosso cérebro aprende? Então comece a montar uma rotina de estudos que considere a repetição de estímulos, até que algo que parece “novo”, se torne algo “já visto” e, mais tarde, algo inesquecível.