O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, enfrentará inúmeros desafios pela frente. Com o afastamento de Wilson Witzel, ele teve que assumir o cargo em meio à pandemia do novo coronavírus. Lembrando que o atual momento afeta o estado e o Brasil inteiro em diversos âmbitos, não somente no que se refere à saúde.
Entre as metas mais urgentes está a definição dos rumos da educação no Rio de Janeiro. Afinal, ainda não há uma decisão acerca da volta às aulas presenciais nas escolas públicas.
De acordo com os críticos, Castro precisará reforçar sua atenção nos próximos dias para essa questão.
A saber, o governador afastado, Witzel, já havia autorizado o retorno do funcionamento das escolas particulares no mês de setembro e das públicas em outubro. Agora falta ter certeza se esse calendário será mantido.
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Incerteza na educação do Rio de Janeiro
Segundo uma das coordenadoras do Fórum Estadual de Educação, Léa Cutz, o novo plano estadual de educação está estacionado na Secretaria da Casa Civil há cerca de um ano.
“Ele fixa 20 metas, que cobrem, por exemplo, o ensino, o financiamento da educação e a democracia. O plano anterior está vencido há cerca de três anos”, revelou Léa.
Ainda de acordo com a coordenadora, nesta semana o fórum divulgará uma nota para pedir que as aulas presenciais só retornem no próximo ano. Assim como já está sendo divulgado por diversas cidades brasileiras.
Já para Marta Moraes, da coordenação do Sepe, melhorar as condições dos 1.276 colégios estaduais, onde estudam 700 mil alunos e trabalham 60 mil professores é um dos desafios de Castro.
Algo para a Alerj o novo plano estadual de educação e resolver problemas como falta de pessoal, deficiência de infraestrutura e superlotação de colégios da rede do estado vão estar na agenda do novo governador.