Colecionadores acreditam que a moeda mais rara do Plano Real pode estar na sua casa agora

Colecionadores acreditam que a moeda mais rara do Plano Real pode estar na sua casa agora

Acredite, é possível que a moeda mais rara do Plano Real esteja neste exato momento na sua casa. Veja como identificar

Qual moeda de 1 real é a mais rara de todas?  A resposta para essa pergunta pode variar a depender do colecionador. O que todos eles concordam, é que a peça em questão pode estar em qualquer lugar neste exato momento, inclusive na sua casa.

Ao contrário do que muita gente imagina, uma moeda não precisa ser muito antiga para valer um bom dinheiro no final das contas. As peças de 1 real, por exemplo, podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio.

Contudo, é natural que essa peça acabe sendo esquecida já que boa parte da população não consegue identificar os detalhes que fazem esses exemplares valerem muito dinheiro no final das contas. Caso você aprenda a identificar o item, poderá contar com um diferencial na hora de procurar por esses exemplares.

Características das moedas

Para ajudar nesse processo de identificação, listamos abaixo um grupo com as principais características das moedas de 1 real da segunda família do Plano.

Tais informações foram disponibilizadas pelo Banco Central (BC) e podem ser utilizadas para identificar o seu exemplar: 

  • Material: cuproníquel+alpaca
  • Diâmetro: 27,0 mm
  • Peso: 7,84 g
  • Espessura: 1,95 mm
  • Bordo: serrilhado interm.
  • Eixo: reverso moeda (EH)  ?
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual

Valores das moedas

Mas afinal de contas, qual é a moeda de 1 real mais rara do Plano Real? De acordo com os especialistas, é provável que a peça em questão seja aquela que foi fabricada no ano de 1999.

E existe um motivo para essa resposta. De acordo com o Banco Central (BC), apenas pouco mais de 3,8 milhões de moedas de 1 real foram fabricadas e postas em circulação no ano de 1999. Em um nível de comparação, outras peças da mesma família possuem mais de 300 milhões de exemplares em circulação.

Por isso, é muito difícil encontrar uma moeda de 1 real do ano de 1999. Caso você encontre a peça em um estado de conservação elevado, os valores podem chegar a R$ 3 mil, por exemplo.

Veja na imagem abaixo:

Colecionadores acreditam que a moeda mais rara do Plano Real pode estar na sua casa agora
Moeda de 1 real de 1999 chama atenção pelos valores, Imagem: YouTube

Note, por exemplo, que os valores crescem na mesma medida em que o grau de conservação da peça é elevado. MBC, SOB, FDC e FDCe são os graus de conservação estimados pelos numismatas.

Na imagem acima, também é possível observar que a moeda pode ter valores diferenciados caso conte com características específicas, como o reverso invertido, ou o reverso horizontal.

É importante destacar também que os valores indicados acima fazem parte apenas de uma projeção. Os patamares podem variar de acordo com a sua capacidade de negociação das moedas que você pretende vender.

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário saber que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.

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