De acordo com análise oficial do Comitê de Política Monetária (Copom), os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária seguem com inflação elevada e as diversas medidas de inflação subjacente aceleraram, mantendo-se acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação, conforme divulgado na data desta publicação, 21 de junho de 2022.
As expectativas de inflação para 2022, 2023 e 2024 encontram-se em torno de 8,5%, 4,7% e 3,25%, respectivamente, destaca o Comitê de Política Monetária (Copom), baseado na pesquisa Focus, conforme recente divulgação oficial.
Conforme divulgado pelo Banco Central do Brasil (BCB), no cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de USD/BRL 4,902, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC).
Dessa forma, a recente divulgação oficial destaca que esse cenário supõe trajetória de juros que termina 2022 em 13,25% a.a., reduz-se para 10,0% em 2023 e 7,50% em 2024, de acordo com o Comitê de Política Monetária (Copom).
Segundo destaca o Comitê de Política Monetária (Copom), optou-se por manter a premissa de que o preço do petróleo terminasse o ano em US$110/barril, passando a aumentar 2% ao ano. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária “amarela” em dezembro de 2022, 2023 e de 2024, destaca a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB), reforçando apontamentos anteriores, divulgados em outras Atas oficiais do Copom.
De acordo com informações oficiais do Comitê de Política Monetária (Copom), nesse cenário, as projeções de inflação do Copom situam-se em 8,8% para 2022, 4,0% para 2023 e 2,7% para 2024. As projeções para a inflação de preços administrados são de 7,0% para 2022, 6,3% para 2023 e 3,3% para 2024, de acordo com o Banco Central do Brasil (BCB).
As projeções do cenário de referência não incorporam o impacto das medidas tributárias sobre preços de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações que estão em tramitação. O Comitê de Política Monetária (Copom) julga que a incerteza em torno das suas premissas e projeções atualmente é maior do que o usual e cresceu desde a última reunião.
Conforme destaca o Comitê de Política Monetária (Copom), foi avaliado que o cenário inflacionário global segue marcado por pressões inflacionárias advindas tanto de uma demanda por bens persistentemente alta, assim como de choques de oferta ligados à guerra na Ucrânia e à política chinesa de combate ao coronavírus e suas consequências.