O número de casos de Covid-19 no mundo ultrapassou a marca de 90 milhões, de acordo com levantamento da Universidade John Hopkins publicado nesta segunda (11), enquanto as vítimas fatais do novo coronavírus já são mais de 1,9 milhões. Os países com mais mortes são Estados Unidos, Brasil, Índia, México e Reino Unido.
Segundo os cálculos da renomada universidade, o número total de infectados é de 90.279.044, dos quais 22.406.747 correspondem apenas aos Estados Unidos. Com menos da metade do número de infectados pelo novo coronavírus, a Índia registra 10.466.595 casos, seguida do Brasil com 8.105.790. Já a Rússia com 3.366.715 fica em quarto no ranking de número de casos confirmados, enquanto o Reino Unido ocupa a quinta posição com 3.081.368 infectados.
Mortes por Covid-19 pelo mundo
Os Estados Unidos também lideram em relação ao número de mortes por Covid-19, com 374.848 vítimas fatais, e o Brasil vem logo atrás com 203.100, seguido por Índia (151.160), México (133.706) e Reino Unido (81.561). O total exato de óbitos causados pela pandemia, segundo a Universidade John Hopkins, é de exatamente 1.934.784.
Os países da União Europeia com maior número de mortes causadas pela Covid-19 são Itália (78.755), França (67.885) e Espanha (51.874). A Rússia, que não faz parte do bloco, mas possui parte do território no continente europeu registrou 60.963 mortes até o momento. Nas Américas, além de EUA, Brasil e México, os países com mais vítimas fatais da pandemia são Colômbia (46.114) e Argentina (44.495).
Já na Ásia, a Índia registra o maior número de mortes por Covid-19 no continente, com 151.160 óbitos, e o segundo lugar fica com o Irã (56.262) e o terceiro com a Indonésia (24.343). No continente africano, o país mais afetado pela Covid-19 em relação ao número de vítimas fatais é a África do Sul, que registrou 33.163 mortes.
Combate à pandemia de Covid-19
Até o momento, mais de 50 países já iniciaram campanhas de vacinação contra o novo coronavírus. Restrições de circulação, como lockdown e toques de recolher, também estão sendo adotadas no mundo todo na tentativa de controlar a aceleração de transmissão do Sars-Cov-2.
Nos EUA, que iniciou a campanha de imunização no ano passado e conta com mais de 5 milhões de pessoas vacinadas, diversos estados estão adotando medidas de distanciamento social e uso de máscaras. Na Europa, que também já começou a vacinar seus cidadãos, a Alemanha, a Itália e a Dinamarca, entre outros países, voltaram a intensificar as medidas restritivas. Inglaterra e Escócia, no Reino Unido, anunciaram lockdown total até meados de fevereiro.
Na América Latina, desde o dia 07 de janeiro, a Colômbia colocou cerca de 30 milhões de pessoas em um confinamento rígido, enquanto a Argentina divulgou que restringirá a circulação de pessoas durante a noite, na tentativa de conter a taxa de contágio no período de férias de verão. No Brasil, que voltou a registrar média móvel de mortes por Covid-19 acima de mil, não foram declaradas medidas restritivas nacionais e a expectativa é que ainda este mês duas vacinas sejam aprovadas para uso emergencial, a CoronaVac e a vacina de Oxford, possibilitando o início do plano de imunização em janeiro.