Cartão de crédito: o que fazer para não virar uma bola de neve?
A recomendação é que não ultrapasse 10% do total dos rendimentos
Os gastos com cartão de crédito às vezes podem ser o pesadelo na vida de algumas pessoas. Todavia, quando feitos com controle, é um alívio para manter o equilíbrio das compras e contas diárias. Prepare-se, pois, na matéria que o Notícias Concursos preparou neste sábado (18), você conseguirá entender melhor a respeito do assunto.
Como não se endividar com o cartão de crédito
Cartões, quando são aliados, ao mesmo instante, abrem espaço para algumas compras desnecessárias, portanto, para dívidas em longo prazo. O cartão de crédito, com a possibilidade do parcelamento em várias vezes, pode levar a um descontrole.
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Tenha sempre em mente o seguinte: não é algo que precise, é melhor sempre guardar o dinheiro, comprando a vista. Afinal, assim não se faz dívidas com coisas desnecessárias.
Não é simples responder à porcentagem que se deve gastar com o cartão. Isso variará de indivíduo para indivíduo, uma vez que hábitos de consumo se diferem. Assim, leva-se em conta as questões:
- Quanto se gasta com a moradia?
- Com transporte?
- Há gastos mensais com saúde?
- Função da alimentação no rendimento?
- Há gastos com lazer?
Levando em consideração dicas de especialistas, gaste, no máximo:
- 10% com o transporte;
- 30% do rendimento com a moradia;
- 10% com a saúde;
- 20% com a alimentação;
- 10% com o lazer.
Apenas nessa soma, temos 80% comprometido do rendimento. Além do mais, sugere-se que se guarde 10% do salário para as urgências. À grosso modo, tecnicamente pode-se gastar 10% do rendimento com cartão de crédito.
Todavia, esse é apenas um cálculo simples e rápido. Deve-se saber também que nem sempre essa indicação condiz com a realidade. Dessa forma, 10% é o máximo ideal. Entretanto, esse valor pode ser menor caso a renda seja mais comprometida em outro quesito.
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Por exemplo, caso a saúde custe mais que 10% de seus ganhos mensais, seria da possibilidade dos gastos com o cartão de crédito que se deve tirar a diferença. Mas, lembre-se: gastar no cartão inclui os parcelamentos.
Pode parecer bem óbvio, mas realmente não é. A maioria das vezes, inclusive, isso é um bom motivo para dívidas com cartões: esquecer-se que comprou, mas não acabou de pagar.
Concluindo o entendimento sobre o cartão
O cartão deve ser entendido como ideal apenas para as compras urgentes. Portanto são para gastos altos, porém não previstos. Contudo, infelizmente ele não deve se tornar dívida, ainda mais se tiver sido usado com coisas dispensáveis.
Se hoje em dia você deve algo no cartão de crédito, precisa parar de usá-lo enquanto não quitar a dívida pendente. Essa dica valiosa garante que não se aumente a dívida para que ela não fique insustentável. O cartão de crédito e seus gastos, devem ser feitos, como citado, com precaução, para não virar a famosa “bola de neve”.
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