A partir desta sexta-feira, 7 de julho de 2023, a Caixa Econômica Federal dará início ao financiamento de imóveis através do programa Minha Casa, Minha Vida, com uma emocionante novidade: o valor máximo dos imóveis elegíveis foi aumentado para até R$ 350 mil.
Anteriormente, o limite era de R$ 264 mil. Essa mudança visa proporcionar ainda mais oportunidades para famílias de diferentes faixas de renda adquirirem uma moradia digna e adequada às suas necessidades.
Além disso, foram estabelecidas recentemente novas diretrizes para as obras, as quais variam de acordo com o porte do município.
Outro aspecto importante do relançamento do Minha Casa, Minha Vida foi uma considerável atualização, especialmente em relação aos valores e limites estabelecidos.
As três faixas do programa tiveram seus valores ampliados, proporcionando mais oportunidades de acesso à moradia para os beneficiários.
Além disso, o limite para o subsídio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também foi aumentado, passando de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil.
Enfim, quer entender tudo sobre essa super oportunidade de realizar o sonho da casa própria com condições facilitadas? Organizamos tudo o que você precisa saber sobre isso nesse texto! Portanto, continue essa leitura.
Ampliações do Minha Casa, Minha Vida
Como dissemos acima, houve uma ampliação em todas as faixas do programa do Minha Casa, Minha vida, e inclusive, existe a expectativa de mais atualizações futuras na faixa 3, expandindo o limite de renda para a participação.
Na Faixa 1, que anteriormente era direcionada a famílias com renda de até R$ 2 mil, houve um aumento no rendimento mensal permitido, agora chegando a até R$ 2.640.
Para as famílias pertencentes às Faixas 1 e 2, com renda familiar mensal de até R$ 4,4 mil, houve alterações no limite do valor do imóvel. Agora, esse limite varia de acordo com a localização do imóvel desejado, situando-se entre R$ 190 mil e R$ 264 mil.
Além disso, a prestação mensal, que é influenciada pela renda bruta familiar, passa a ter uma faixa de valores que varia de acordo com essa renda.
Dessa forma, a prestação pode variar entre R$ 80 e R$ 396, proporcionando uma maior flexibilidade para as famílias, de modo a adequar o valor das parcelas às suas possibilidades financeiras.
“A maioria das famílias que precisam de uma moradia tem uma renda média de até R$ 3 mil. A ampliação da Faixa 1, voltada para a população de menor renda, reforça as ações do governo, do Conselho Curador do FGTS e da Caixa para reduzir o valor de entrada desse grupo e facilitar o acesso à moradia própria”. Disse Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa.
Na Faixa 3, categoria para pessoas com renda de até R$ 8 mil, como já mencionamos poderão financiar um imóvel de até R$350 mil pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
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Outras mudanças importantes
A Caixa Econômica Federal também alterou as taxas de juros do financiamento dentro do Minha Casa, Minha Vida. Uma das principais alterações foi disponibilizada para famílias com renda de até R$ 2 mil.
Dessa forma, nas regiões Norte e Nordeste, a taxa de juros anual foi reduzida de 4,25% para 4%. Já as demais regiões do país, a taxa passou de 4,50% para 4,25%.
Para aqueles com renda entre R$ 2 mil e R$ 2.640, as taxas de juros anuais permaneceram em 4,25% nas regiões Norte e Nordeste. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, ficou estabelecido o percentual de 4,50%.
Na Faixa 2 de renda, designada para famílias com renda mensal entre R$ 2.640 e R$ 4,4 mil, as taxas de juros dos empréstimos são variáveis, oscilando entre 4,75% e 6,50% ao ano, dependendo do montante que está sendo financiado.
Já na Faixa 3, voltada para famílias com renda acima de R$ 4,4 mil, os juros foram estabelecidos em 7,66% ao ano.
Determinações dos projetos do Minha Casa, Minha Vida
Por fim, vale ressaltar que, desde a última segunda-feira (03), as construtoras têm a oportunidade de inscrever projetos no programa Minha Casa, Minha Vida.
Entretanto, agora existem critérios mais rigorosos para os projetos habitacionais.
Assim, os imóveis elegíveis devem ter pelo menos 42 metros quadrados, com uma configuração mínima de dois quartos, sala, cozinha e banheiro.
Além disso, houve uma alteração nas exigências para os terrenos onde serão construídos os empreendimentos. Eles não podem ser isolados, mas sim bem localizados, com acesso a no mínimo um sistema de infraestrutura urbana viária.
Também é necessário que haja uma escola nas proximidades, garantindo o acesso à educação, e pelo menos um estabelecimento de comércio.