Brasileiros que usam Gasolina são pegos de surpresa e valor OFICIAL foi revelado
Subiu ou caiu? Veja o que diz a ANP sobre o preço médio dos litros da gasolina, do diesel e do etanol na última semana no Brasil
Muitos brasileiros se surpreenderam com a recente alteração na escala de preço dos combustíveis no país nos últimos dias. Dados mais recentes divulgados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram que, a depender do tipo de combustível usado pelo motorista, o feriado de Tiradentes para quem viajou pode ter sido mais salgado ou mesmo mais barato.
Segundo as informações oficiais da ANP, o preço médio da gasolina se manteve estável nos últimos dias, enquanto o do etanol representou uma leve alta e o do diesel uma leve queda. Abaixo, você pode conferir os números detalhados sobre a alteração dos combustíveis brasileiros no decorrer da última semana.
Alteração no valor do combustível
- Gasolina
– Preço médio foi de R$ 5,51 para R$ 5,51;
– Preço mais alto encontrado nos postos foi de R$ 7,35;
– Situação de estabilidade.
- Etanol
– Preço médio foi de R$ 3,90 para R$ 3,98;
– Preço mais alto encontrado nos postos foi de R$ 6,50;
– Situação de alta, já que o valor subiu mais de 2%. É o segundo aumento consecutivo deste combustível.
- Diesel
– Preço médio foi de R$ 5,76 para R$ 5,73;
– Preço mais alto encontrado nos postos foi de R$ 7,67;
– Situação de queda, já que o valor caiu 0,52% em relação ao que se registrou na semana imediatamente anterior.
Vale lembrar que ao contrário da gasolina e do etanol, o diesel segue seu caminho de desoneração de impostos neste ano de 2023. O Ministério da Fazenda, Fernando Haddad, optou por bancar esse sistema ao menos até dezembro. Desta forma, de um modo geral, os consumidores não estão sentindo uma forte alteração nos valores deste combustível específico.
O processo de desoneração certamente causou um forte impacto no sistema de preços do diesel no Brasil. Em junho do ano passado, este combustível chegou a custar R$ 7,57 em média. Como visto, agora em abril de 2023, o litro está custando menos do que R$ 6 em quase todos os postos do país.
Volta da oneração
Mesmo quando se considera que o Governo atual decidiu voltar com a oneração da gasolina e do etanol, é possível dizer que o preço médio atual é notadamente menor do que aquele que se registrava antes da desoneração.
Veja na lista abaixo:
Gasolina
- Junho de 2022 (antes da desoneração): R$ 7,39;
- Fevereiro de 2023 (último mês antes da oneração): R$ 5,25;
- Abril de 2023 (depois da oneração): R$ 5,51.
Etanol
- Junho de 2022 (antes da desoneração): R$ 4,91;
- Fevereiro de 2023 (último mês antes da oneração): R$ 3,88;
- Abril de 2023 (depois da oneração): R$ 3,98;
Diesel
- Junho de 2022 (antes da desoneração): R$ 7,57;
- Fevereiro de 2023 (depois da desoneração): R$ 5,95;
- Abril de 2023 (desoneração continua): R$ 5,73.
O preço dos combustíveis vão ser reduzidos?
De uma maneira geral, é possível dizer que mesmo nos casos dos combustíveis que foram onerados mais uma vez, não há um retorno imediato aos preços que estavam sendo praticados antes da desoneração praticada pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na prática, é como se os preços do etanol e da gasolina tivessem subido para um patamar muito alto, logo depois tenham caído significativamente, e agora voltam a ter uma leve subida, mas para um patamar menor do que o registrado inicialmente.
Com o diesel, a situação é notadamente diferente. Com a desoneração mantida pelo atual governo, não há uma subida de preço nem mesmo de uma maneira leve. A saber, os valores médios do litro seguem caindo até agora.
Mudanças no combustível
Dentro de mais alguns dias, o Governo Federal volta a assumir a maioria do conselho diretivo da Petrobras. Há uma expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faça pressão por uma mudança no atual sistema de preços de paridade internacional, conhecido como PPI.
Contudo, em entrevista recente, Lula já deixou claro que uma decisão neste sentido pode demorar para ser tomada.
“A política de preços da Petrobras será discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convocar o governo para discutir. Enquanto o presidente da República não convocar, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje”, disse o presidente.