O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de psicopata durante entrevista para a CNN dos Estados Unidos. A afirmação foi feita no contexto da pandemia de Covid-19 no Brasil, quando Doria criticava a atuação do governo federal no enfrentamento ao novo coronavírus, que já matou mais de 295 mil pessoas no país.
“Estamos em um daqueles trágicos momentos na história em que milhões de pessoas pagam um preço alto por ter um líder despreparado e psicopata no comando de uma nação”, disse Doria.
Segundo ele, o Brasil poderia estar em melhor situação se o Bolsonaro não tivesse entrado em uma “disputa política com os governadores que estão tentando proteger a população”. Para o governador, o presidente não soube agir com “a responsabilidade que o cargo lhe confere”.
Doria ainda lembrou de momentos que o presidente desdenhou da Covid-19, chamando a doença de “gripezinha”, além de provocar aglomerações e desestimular o uso de máscaras de proteção, dando mau exemplo à população brasileira.
O governador de São Paulo mencionou o colapso no sistema de saúde do Brasil, que no momento tem pelo menos 23 das 27 unidades federativas com mais de 80% de taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “O que o presidente Bolsonaro tem feito por nós? Nada no momento. Estamos isolados no mundo”, completou Doria.
TV Cultura diz que Bolsonaro tem traços de psicopata
Na quinta-feira (18), o Jornal da Cultura exibiu uma matéria analisando o estado mental do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com trechos de falas em que o presidente mostrou não ter compaixão com as milhares de vítimas da Covid-19 no Brasil.
“Um dos mais respeitados psiquiatras forenses do Brasil, Guido Palomba, alerta para os riscos de se ter um presidente da República como Jair Bolsonaro, que não mostra sinais de compaixão pelo povo”, introduziu a âncora Ana Paula Couto.
“São ególatras, ou seja, estão sempre pensando em si mesmos”, disse o psiquiatra Guido Palomba. “Indivíduos que não têm remorso nunca.”, completou. Na reportagem, a jornalista Luiza Moraes continuou a descrição. “Têm inteligência seletiva considerada maquiavélica, usada para manipular as pessoas em proveito próprio.”
Guido seguiu com a análise: “Tidos como pessoas toscas, capazes de ter determinados comportamentos e não percebem aquilo que estão fazendo de errado”. A jornalista continuou. “São sinais que estão sendo apontados na conduta do presidente Jair Bolsonaro. Falta compaixão. Sobra frieza.”