O Brasil deve conquistar mais um resultado negativo este ano, ocupando a 14ª posição nos países com maior desemprego no mundo. O país despencou 8 posições em relação a 2020, quando ocupava a 22ª colocação nesta comparação.
O levantamento faz parte da classificação de risco Austin Rating e traz os 100 países com maior índice de desemprego no mundo. O resultado é fruto das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global.
O índice é elaborado desde 2016, amo que o Brasil figurou na 27ª colocação em nível de ocupação dos brasileiros.
Conforme as estimativas o Brasil deve registrar 14,5% da população desocupada. O país deve ter o desemprego maior de países como Colômbia, Peru e Sérvia.
Veja tabela com estimativas abaixo:
Índice registra recorde de mais de 14 milhões de pessoas
O desemprego no Brasil teve uma alta histórica registrando um total de 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não bastasse a significativa porcentagem, esse é o maior índice de desemprego já registrado na comparação do mesmo período deste o início da série histórica.
O desemprego atinge ainda um total de 14,3 milhões de pessoas. Há um ano eram 11,9 milhões de desempregados. O número chama atenção pelo aumento, porém gera ainda mais preocupação por ser o maior número de pessoas desocupadas desde o trimestre encerrado em março de 2017 (14,1 milhões).
Os dados que revelam o alto nível de desemprego fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
Com este resultado negativo, muitos esperam perspectivas melhores. Todavia não é isso que indicam os analistas da pesquisa. “A taxa de desemprego do Brasil vai ficar acima de dois dígitos por um bom tempo ainda. Em 2021, vamos ter o problema agravado por conta principalmente da questão fiscal, da ausência de reformas e da demora na questão da imunização contra a Covid-19, o que afeta a confiança de investidores e empresários, e atrasa o processo de recuperação do emprego”, relatou ao G1, o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
Projeções do FMI para a taxa de desemprego no Brasil
- 2021: 14,5 %
- 2022: 13,2%
- 2023: 12,4%
- 2024: 11,5%
- 2025: 10,8%
- 2026: 10%