O auxílio emergencial, principal programa assistencial que foi pago durante a pandemia do coronavírus (Covid-19), deve chegar ao fim em dezembro. Esse também é o fim do prazo de vigência do decreto de calamidade pública.
Segundo o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), o fim do auxílio emergencial deve diminuir o consumo das famílias e retardar a recuperação econômica do país.
De acordo com o FMI, as autoridades brasileiras deveriam estar preparadas para 2021 e continuar fornecendo assistência econômica aos cidadãos mais vulneráveis. Além disso, o Fundo alertou contra uma suspensão imediata do benefício assistencial.
“Os efeitos persistentes da crise da saúde e a retirada esperada do apoio fiscal irão restringir o consumo, enquanto o investimento será prejudicado pela capacidade ociosa e alta incerteza”, avaliou o FMI.
Auxílio emergencial na pandemia
O Governo Federal paga, desde o mês de abril, o auxílio emergencial aos cidadãos brasileiros que ficaram desamparadas por conta da Covid-19. Inicialmente, o benefício foi pago no valor de R$ 600 nas quatro primeiras parcelas, e que o valor foi reduzido para R$ 300 entre setembro a dezembro. O benefício é pago a cerca de 67 milhões de brasileiros.
Embora o FMI alerte sobre a necessidade de manter o auxílio emergencial para 2021, a prorrogação do benefício ainda não foi definida.
Nesta semana, em declaração em Foz do Iguaçu, no Paraná, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a negar a proposta de prorrogação do auxílio emergencial para o ano de 2021. Atualmente, o benefício está sendo pago no valor de R$300 e seguirá até 31 de dezembro.
“Nada mais dignifica o homem do que trabalho, é o que nós precisamos. Temos internamente os nossos problemas, ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos, por ocasião da pandemia. Você [Benítez] fez o mesmo no Paraguai, aqui do lado. Alguns querem perpetuar tais benefícios, ninguém vive dessa forma, é o caminho certo para o insucesso”, disse Bolsonaro ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.
‘Ninguém vive dessa forma’, diz Bolsonaro sobre prorrogação do auxílio emergencial
Nesta semana, em declaração em Foz do Iguaçu, no Paraná, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a negar a proposta de prorrogação do auxílio emergencial para o ano de 2021. Atualmente, o benefício está sendo pago no valor de R$300 e seguirá até 31 de dezembro.
“Nada mais dignifica o homem do que trabalho, é o que nós precisamos. Temos internamente os nossos problemas, ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos, por ocasião da pandemia. Você [Benítez] fez o mesmo no Paraguai, aqui do lado. Alguns querem perpetuar tais benefícios, ninguém vive dessa forma, é o caminho certo para o insucesso”, disse Bolsonaro ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.
O evento teve a maioria das autoridades presentes, incluindo Bolsonaro e o governador da Paraná, Ratinho Jr. (PSD).
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu que não espera prorrogar o auxílio emergencial. O presidente disse ainda que torce para que o coronavírus esteja “de partida” do país. A declaração foi dada para um grupo de apoiadores que estava em frente ao Palácio da Alvorada.
Quando foi perguntado sobre uma possível prorrogação do auxílio emergencial, Bolsonaro não descartou totalmente a possibilidade, embora admita que torça para que isso não aconteça.