Neymar Jr., um dos jogadores de futebol mais talentosos e famosos do mundo, está enfrentando uma nova polêmica em relação à construção de um lago artificial em sua propriedade em Mangaratiba, no Rio de Janeiro.
Após a interdição da obra no dia 22 de junho devido a irregularidades ambientais, Neymar recorreu da multa de R$ 16 milhões imposta pela prefeitura da cidade. Enquanto isso, o Ministério Público manifestou-se a favor de uma nova proibição do local, considerando o dano ambiental permanente evidenciado.
Processo administrativo em análise
A prefeitura de Mangaratiba confirmou ao G1 que o recurso do processo administrativo da esfera municipal foi feito na última semana e está em análise junto ao setor jurídico. Além disso, o lago artificial de Neymar também está envolvido em uma ação judicial na comarca do município. O Ministério Público se manifestou recentemente pedindo a interdição da obra do jogador, levando em consideração o dano ambiental permanente evidenciado.
Multas e penalidades
Neymar foi multado em R$ 16.010.000 por diversas infrações relacionadas à construção do lago artificial. As multas foram aplicadas de acordo com o relatório de vistoria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que possui 46 páginas.
As infrações cometidas pelo jogador incluem a instalação de atividades sem o devido instrumento de controle ambiental, movimentação de terra sem autorização, supressão de vegetação sem autorização e descumprimento deliberado de embargo.
Parceria com a Genesis Experience
O projeto da criação do lago artificial e do jardim é uma parceria entre Neymar e a Genesis Experience, empresa especializada em paisagismo e lagos artificiais. O empresário Ricardo Caporossi, especialista da Genesis Experience, propôs um formato inovador para o projeto, que mistura um curso de técnicas de construção de lagos artificiais com um reality show. A proposta é realizar uma “super mudança” no ambiente em apenas 10 dias e exibir todo o processo nas redes sociais.
Participação no projeto
A quarta edição da Genesis Experience, que teve como projeto a casa de Neymar, contou com a participação de apenas 10 selecionados, que pagaram o valor de R$ 120 mil ou optaram por parcelar em 10 vezes no cartão de crédito. Além de aprender as técnicas de construção de lagos artificiais e paisagens com Ricardo Caporossi, os participantes tiveram direito à estadia, alimentação e puderam participar da festa de inauguração da obra.
Interdição e irregularidades
No dia 22 de junho, a Secretaria de Meio Ambiente de Mangaratiba realizou uma vistoria na propriedade do Condomínio AeroRural, onde constatou a construção de um lago artificial sem licença, bem como o manejo inadequado de areia, pedras e água de um rio. Por conta das irregularidades ambientais, a obra foi interditada e Neymar recebeu as multas correspondentes.
Manifestação do Ministério Público
O Ministério Público se manifestou a favor de uma nova proibição da obra de Neymar, levando em consideração o dano ambiental permanente evidenciado. O parecer do MP destaca a necessidade de preservar o meio ambiente e punir as infrações cometidas. A decisão final sobre a interdição do local ainda será tomada pela justiça.
Recurso e análise jurídica
Neymar recorreu da multa de R$ 16 milhões imposta pela prefeitura de Mangaratiba e o recurso está em análise junto ao setor jurídico do município. A defesa do jogador busca reverter as penalidades e liberar a continuidade da obra. Enquanto isso, a discussão sobre o impacto ambiental e as irregularidades cometidas na construção do lago artificial continua.
Impacto ambiental e responsabilidade
A construção de um lago artificial sem as devidas autorizações e o manejo inadequado de recursos naturais evidenciam o impacto ambiental causado pela obra de Neymar. A responsabilidade de preservar o meio ambiente recai tanto sobre o jogador quanto sobre a Genesis Experience. É fundamental que projetos desse tipo sejam realizados de forma legal e sustentável, respeitando as leis ambientais.
Ademais, a construção do lago artificial na propriedade de Neymar em Mangaratiba gerou polêmica devido às irregularidades ambientais cometidas. Com multas que somam R$ 16 milhões e um processo administrativo e judicial em andamento, o jogador busca reverter as penalidades e liberar a continuidade da obra.
Enquanto isso, o Ministério Público se manifestou a favor de uma nova proibição do local, considerando o dano ambiental permanente evidenciado. A preservação do meio ambiente e o cumprimento das leis ambientais são fundamentais para evitar impactos negativos e garantir a sustentabilidade das construções.