Bolsonaro ironiza prorrogação do auxílio: 'Se pagar R$ 5 mil, ninguém trabalha' - Notícias Concursos

Bolsonaro ironiza prorrogação do auxílio: ‘Se pagar R$ 5 mil, ninguém trabalha’

Nesta quinta-feira (07), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial durante 2021. A declaração foi dada durante conversa com simpatizantes na saída do Palácio do Alvorada.

Um dos apoiadores do presidente afirmou que o auxílio emergencial foi responsável por aumentar a popularidade de Bolsonaro no estado do Amazonas. Após ouvir a afirmação do apoiador, Bolsonaro rebateu afirmando que ninguém trabalharia se o auxílio pagasse R$ 5 mil por mês.

“Qual país do mundo fez auxílio emergencial? Parecido foi nos Estados Unidos. Aqui alguns querem torná-lo definitivo. Vamos pagar para todo mundo R$ 5 mil por mês, ninguém trabalha mais, fica em casa”, ironizou o presidente.

Como de costume, Bolsonaro criticou ainda o fechamento do comércio e funcionamento apenas de serviços essenciais. A crítica do presidente foi feita após Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, determinar que as atividades e manutenção de serviços necessários seriam fechados a partir da semana que vem.

“Se começar a fechar tudo de novo, vai quebrar o Brasil. O Brasil vai se empobrecer. Um país pobre, de famintos”, afirmou Bolsonaro que, entretanto, ressaltou que o país está “quebrado”.

Mesmo com as repetidas vezes em que Bolsonaro descartou a possibilidade de prorrogar o auxílio, o deputado Baleia Rossi insinuou que tentaria a extensão do programa. Mas o deputado não explicou como seria possível fazer a prorrogação sem afetar o Teto de Gastos e ultrapassar os limites que estão na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A iniciativa de prorrogação do auxílio também será discutida no Senado; há um projeto que tenta estender o programa até março deste ano. Até agora, a proposta feita pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ainda não começou a ser discutida no plenário.

Por outro lado, além do presidente da República, Paulo Guedes, ministro da Economia, também declarou publicamente que é contra a prorrogação do auxílio.

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