Bolsonaro diz que paga até R$1.000 se auxílio sair do salário de deputados
O intuito é prorrogar a ajuda para contribuir com a retomada da economia
O presidente Jair Bolsonaro confirmou, nesta terça-feira (09), que o governo federal dará continuidade ao pagamento do auxílio emergencial. O intuito é prorrogar a ajuda para contribuir com a retomada da economia após a crise provocada pela pandemia do coronavírus. No entanto, o valor das parcelas, hoje em R$ 600, será reduzido.
“A ideia da equipe econômica, e minha também, é de duas parcelas de R$ 300. Tem parlamentar que quer R$ 600. Se tirar dos salários dos parlamentares, tudo bem, por mim eu pago até R$ 1.000”, afirmou o presidente.
“Não podemos deixar esse pessoal sem emprego e sem auxílio. Agora, auxílio tem limite”, disse. “Não tem possibilidade de a nossa dívida continuar crescendo dessa maneira”, acrescentou.
Na reunião, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia informado que a prorrogação do auxílio deve ser com duas parcelas de R$ 300, a serem pagas quando encerraram as três de R$ 600 programadas.
Atualmente, a Caixa está pagando a segunda parcela do benefício, em datas divididas pelo mês de nascimento dos beneficiados. O calendário da 3ª parcela tem grande expectativa de ser divulgado em breve. De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o cronograma deve ser liberado em breve. Havia uma grande expectativa pela liberação na última segunda-fera (08). No entanto, o cronograma não saiu.
Junto com o cronograma, será anunciado também a data de pagamentos do auxílio de R$ 600 referente aos lotes residuais, contemplando os beneficiários que não receberam nenhuma parcela.