Bolsonaro CONFIRMA que auxílio de R$600 pode não ser mais prorrogado
O presidente Jair Bolsonaro disse que o pagamento do auxílio emergencial de R$600 (podendo chegar a até R$1.200) não pode ser concedido por muito tempo
O presidente Jair Bolsonaro disse que o pagamento do auxílio emergencial de R$600 (podendo chegar a até R$1.200) não pode ser concedido por muito tempo, devido ao alto custo do benefício.
“Não dá para continuar muito porque, por mês, custa R$ 50 bi. A economia tem que funcionar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, disse Bolsonaro na área interna do Palácio da Alvorada.
No dia 02 de agosto, o presidente Bolsonaro havia criticado quem defende que o benefício seja definitivo. “Alguns estão defendendo o auxílio indefinido. Esses mesmos que quebraram os estados deles, esse mesmo governador que quebrou seu estado, está defendendo agora o [auxílio] emergencial de forma permanente. Só que, por mês, são R$ 50 bilhões. Vão arrebentar com a economia do Brasil”, disse o presidente.
Apesar do discurso de Jair Bolsonaro, o Ministério da Economia avalia que o auxílio emergencial pode ser estendido até dezembro. Embora haja preocupação com o impacto fiscal da medida, há o entendimento que pressões políticas podem levar à prorrogação.
O programa já demanda R$ 254,2 bilhões e representa a medida mais cara do pacote anticrise. De acordo com técnicos do Ministério da Economia, o auxílio emergencial tem um custo mensal de aproximadamente R$ 50 bilhões. Por isso, a prorrogação com as mesmas regras até o fim do ano faria o custo total chegar a R$ 450 bilhões (quase cinco vezes o rombo de todo o governo em 2019, de R$ 95 bilhões).
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende o valor de R$ 200. Segundo o ministro, o valor representa aproximadamente a média recebida no Bolsa Família, e que o auxílio não poderia ser maior do que isso.
4 parcelas diferentes liberadas
A Caixa Econômica Federal realiza o depósito de um novo lote do auxílio emergencial de R$600 (podendo chegar a até R$1.200). De acordo com o banco, os nascidos em maio receberão por meio da poupança digital a 4ª, a 3ª, a 2ª ou a 1ª parcela, conforme a data em que tiveram o benefício aprovado.
Na última quarta-feira (05) foi feito o pagamento atrasado para os nascidos em janeiro, fevereiro, março, abril ou maio que entraram no novo calendário em razão de uma das seguintes situações:
- Quem contestou a negativa do auxílio entre 24 de abril e 19 de junho e teve o cadastro aprovado recentemente
- Quem já tinha recebido parcelas do auxílio, mas teve o pagamento bloqueado em julho após reanálise cadastral
Os beneficiários que tiveram o depósito de uma nova parcela do benefício hoje só poderão movimentar a poupança por meio do aplicativo Caixa Tem. A ferramenta permite pagamento de contas e boletos e compras por meio de cartão virtual.
De acordo com o calendário oficial, os saques e transferências serão liberados a partir de 13 de agosto para o público geral e entre 8 e 13 de agosto para os que recebem atrasado no calendário de novos aprovados ou desbloqueados.
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