Dentro de menos de uma semana, o governo federal vai retomar os pagamentos de mais uma rodada do Bolsa Família. Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, os depósitos serão retomados já a partir do próximo dia 17.
Assim como aconteceu nos meses anteriores, o governo federal deverá seguir com as liberações base de R$ 600 por família. Este valor, no entanto, pode ser elevado ou até mesmo reduzido a depender da quantidade de adicionais a que cada cidadão tem direito.
Os adicionais de abril
De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, esta é a lista de adicionais que poderão ser pagos a partir do próximo dia 17.
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família;
- Benefício Complementar (BCO): valor adicional para garantir um total mínimo de R$ 600 por família;
- Benefício Primeira Infância (BPI): acréscimo de R$ 150 por criança de 0 a 7 anos;
- Benefício Variável Familiar (BVF): acréscimo de R$ 50 para gestantes e crianças de 7 a 18 anos;
- Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): acréscimo de R$ 50 por membro da família com até sete meses de idade (nutriz);
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): pago em casos específicos para garantir valores anteriores ao programa Auxílio Brasil até maio de 2025.
Quando valor pode cair
Como é possível perceber, nem sempre ganhar um adicional do Bolsa Família é uma boa notícia. Existe o caso do Benefício Extraordinário de Transição. Quem entra para este esquema passa a ter um corte de 50% do valor do depósito.
Entra para o Benefício Extraordinário as pessoas que apresentam um registro de aumento de renda per capita para além do permitido pelo Ministério do Desenvolvimento Social.
Pelas regras gerais do Bolsa Família, existem três ações que podem ser tomadas quando uma determinada família conta com um aumento de sua renda per capita. Veja abaixo:
- quando a renda é elevada para um valor menor do que R$ 218
Quando a renda per capita da sua família sobe, mas fica abaixo dos R$ 218, nada ocorre. Neste caso, não há nenhum impedimento para que o cidadão siga recebendo o Bolsa Família normalmente. O valor não é reduzido, e a família segue dentro do sistema de recebimento.
- quando a renda é elevada para algo entre R$ 219 e R$ 660
Quando a renda per capita de uma família é elevada para algo entre R$ 219 e R$ 660, o cenário muda um pouco. Neste caso, o cidadão entra na Regra de Proteção. Ele vai seguir recebendo o valor do Bolsa Família de forma reduzida por mais dois anos. Caso a renda volte a cair, ele volta a receber o patamar natural.
- quando a renda é elevada para mais de R$ 660
Quando a renda per capita da família sobe para algo além de meio salário mínimo, o cidadão é automaticamente retirado do programa social. Neste caso, o Governo Federal passa a considerar que o cidadão não precisa mais receber o dinheiro do Bolsa Família, e precisa ceder a vaga para um outro usuário que esteja passando por mais necessidades.
Bolsa Família de abril
Como dito, os pagamentos de abril do Bolsa Família serão retomados no próximo dia 17. Mas para saber o dia exato da sua liberação, é necessário se basear no final do Número de Identificação Social, Família e Combate à Fome. Confira o calendário detalhado:
- Usuários com NIS final 1: 17 de abril;
- Usuários com NIS final 2: 18 de abril;
- Usuários com NIS final 3: 19 de abril;
- Usuários com NIS final 4: 22 de abril;
- Usuários com NIS final 5: 23 de abril;
- Usuários com NIS final 6: 24 de abril;
- Usuários com NIS final 7: 25 de abril;
- Usuários com NIS final 8: 26 de abril;
- Usuários com NIS final 9: 29 de abril;
- Usuários com NIS final 0: 30 de abril.