A partir do final de janeiro, nada menos que 35 milhões de brasileiros irão receber o reajuste de aposentadorias e demais benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A correção está fixada em 4,48%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que corresponde à variação da inflação do ano passado.
Com o reajuste anunciado, o teto do INSS vai para R$6.101,06. Anteriormente, o valor era de R$5.839. O novo teto começa a ser pago com a folha de benefícios de janeiro. Quem recebe acima do piso, o governo começa a realizar os depósitos entre 3 e 7 de fevereiro.
Já os beneficiários que ganham um salário mínimo terão suas rendas atualizadas em duas etapas. A primeira será na folha de janeiro, que é paga entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro. O valor depositado é de R$ 1.039. A segunda é na folha de fevereiro, paga de 19 de fevereiro a 6 de março. O valor depositado aqui será de R$1.045.
O Jornal Agora, do Uol, simulou o efeito da correção sobre faixas salariais entre R$ 998 e R$ 5.839,45, que representam o piso e teto da Previdência, respectivamente. Sendo assim, os segurados com diversos perfis de remuneração podem comparar, por aproximação qual será o impacto do reajuste sobre os benefícios.
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Veja a seguir quanto você receberá de benefício tendo como referência o valor aproximado do que era recebido no ano passado (2019):
Vale destacar que:
- Os beneficiários (aposentados e pensionistas com até 64 anos têm desconto do IR a partir de R$ 1.903,98);
- No aniversário de 65 anos, passa a valer o direito de uma cota extra de isenção e o desconto começa a partir de R$ 3.807,96. A regra, no entanto, não é válida, por exemplo, para uma renda recebida pelo aposentado de um aluguel.