Imagine descobrir que abriram uma conta bancária em seu nome sem autorização. Situação preocupante, não? O avanço dos golpes digitais e o uso indevido de dados pessoais dispararam nos últimos anos.
Por isso, o Banco Central lançou uma solução inovadora: a ferramenta BC Protege+. Agora, pessoas físicas e jurídicas podem bloquear a abertura de novas contas bancárias em seu nome, tornando o cenário financeiro mais seguro e transparente para todos.
O recurso foi criado em resposta a um aumento de fraudes, alimentadas por vazamentos de informações e falsificação de documentos. Com uma ativação simples e intuitiva, a BC Protege+ promete devolver ao cidadão o controle sobre seu próprio CPF ou CNPJ no sistema bancário.
Descubra a seguir como funciona essa nova ferramenta contra golpes e fraudes!
Como funciona o BC Protege+ na prática
Ao aderir ao Protege+, o consumidor ativa uma proteção em sua conta do Meu BC, utilizando a conta gov.br nos níveis prata ou ouro. A ativação é instantânea e, a partir desse momento, qualquer tentativa de abertura de conta bancária vinculada ao seu CPF ou CNPJ será automaticamente barrada pelas instituições financeiras.
Isso vale para contas-correntes, poupanças e até contas de pagamento pré-pagas – mesmo em bancos onde o usuário já tem relacionamento. As instituições têm o dever de consultar o sistema antes de aprovar novos cadastros. Caso a proteção esteja habilitada, o pedido será negado e o consumidor notificado sobre a tentativa, reforçando a transparência do processo.
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Ativação e gerenciamento da proteção
O caminho para ativar o bloqueio é feito no portal Meu BC, que exige uma conta gov.br segura. O sistema permite não só ativar ou desativar a proteção, mas também programar uma data para que o bloqueio volte a funcionar automaticamente após abrir uma conta. Ou seja, não é preciso lembrar de religar a proteção: o controle fica nas mãos do usuário.
Registro de tentativas e histórico de consultas
Outro diferencial é o histórico das consultas. O usuário pode acompanhar todas as tentativas de abertura de conta em seu nome, visualizando quais instituições buscaram informações sobre seu CPF ou CNPJ. Isso facilita identificar movimentações suspeitas e agir rapidamente para evitar transtornos.
Essa ferramenta também é extremamente útil para quem já teve seus dados expostos, ajudando a monitorar usos indevidos e fornecendo rastreabilidade em tempo real sobre consultas realizadas em seu nome.
Empresas também podem utilizar a proteção do Banco Central
Imagem: Meu BC/Canva
O Protege+ não é exclusivo para pessoas físicas. Empresas também podem aproveitar o sistema. A ativação deve ser feita por um dos sócios, representantes legais ou colaboradores autorizados via gov.br. Para abrir uma conta bancária em nome da empresa, é preciso que todos os responsáveis estejam com seus CPFs desbloqueados temporariamente.
Isso evita que golpistas usem dados de um único sócio para criar contas fraudulentas. É um passo importante na proteção do patrimônio empresarial, especialmente diante do aumento de golpes corporativos.
Para facilitar o dia a dia, o sistema permite programar datas e consultar históricos, dando mais controle aos gestores.
Impacto no combate às fraudes financeiras
O lançamento do Protege+ cria barreiras efetivas contra os crimes de identidade e aberturas não autorizadas. A ferramenta auxilia na preservação da reputação financeira de pessoas e empresas. Ao impedir novas aberturas com dados roubados, reduz as oportunidades para ações de golpistas e inibe tentativas sucessivas.
Vale reforçar: o Protege+ não elimina a obrigação dos bancos de validar informações e documentos. As instituições devem manter suas próprias verificações e seguir exigências regulatórias, como análise documental e checagem de identidade.
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Limitações e cuidados: proteção não substitui outras medidas
Apesar de ser uma importante barreira extra, a solução do Banco Central não dispensa práticas tradicionais de segurança. O consumidor deve continuar atento ao uso de seus dados, evitando compartilhamento em fontes duvidosas e utilizando autenticação em dois fatores sempre que possível.
Além disso, é importante consultar com frequência o histórico do próprio CPF no sistema, já que a ferramenta mostra tentativas de abertura e consultas por instituições diversas.
Quando desativar a proteção?
É possível desativar a ferramenta temporariamente, por exemplo, para abrir uma nova conta intencionalmente. Após a abertura, recomenda-se reagendar a reativação automática para evitar riscos.
E você, já pensou em ativar o Protege+ para proteger seu CPF ou CNPJ de aberturas indevidas? Com medidas simples, é possível evitar muita dor de cabeça no futuro. Acesse o Meu BC, confira o histórico das consultas e mantenha-se informado sobre as principais inovações de segurança do seu banco!
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Perguntas frequentes
Quem pode ativar o BC Protege+?
Pessoas com conta gov.br nível prata ou ouro e representantes de empresas devidamente cadastrados podem ativar o bloqueio pelo Meu BC.
Posso escolher por quanto tempo o bloqueio fica ativo?
Sim, o usuário pode agendar uma data para que a proteção seja reativada automaticamente após a desativação temporária.
O sistema bloqueia serviços além de contas bancárias?
Não. O Protege+ é voltado apenas para abertura de novas contas. Contratação de outros produtos financeiros depende da política de cada banco.
Se houver vazamento de dados, o sistema me protege?
O Protege+ dificulta o uso indevido do seu CPF ou CNPJ, mas não impede outros tipos de golpe ou contato por terceiros.
Vou receber alertas sobre tentativas suspeitas?
Sim, sempre que houver tentativa de abertura barrada, o titular recebe notificação do sistema e pode agir rapidamente.
Proteja-se contra os golpes online! Assista ao vídeo abaixo e aprenda três passos para evitar cair nessas armadilhas:
