O Banco do Brasil (BB) comemora um marco significativo nos resultados financeiros do primeiro semestre de 2023. A instituição alcançou um lucro líquido ajustado de R$ 17,3 bilhões, demonstrando um crescimento notável de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa conquista ressalta a solidez e a eficácia das estratégias adotadas pelo banco.
Economia: Banco do Brasil ganha destaque com lucro recorde de R$ 17,3 bilhões no primeiro semestre de 2023
Conforme informações oficiais, o BB atribui esse recorde de lucro à implementação de estratégias bem-sucedidas. O crescimento da carteira de crédito, estrategicamente composta para reduzir o risco de inadimplência, é apontado como um dos principais fatores.
Além disso, a diversificação das receitas, especialmente aquelas provenientes de serviços, desempenhou um papel fundamental na expansão dos ganhos. O banco também ressaltou seu compromisso com o controle dos gastos, contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros.
Desempenho no segundo trimestre
No segundo trimestre, o BB continuou a sua trajetória de sucesso, alcançando um lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões. Esse resultado representa um aumento de 11,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e um incremento de 2,8% em comparação com o trimestre anterior. O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) atingiu a marca de 21,4%, um valor comparável aos bancos privados.
Carteira de crédito e gerenciamento de risco
A carteira de crédito ampliada do BB, encerrando junho em R$ 1,045 trilhão, registrou um aumento significativo de 13,6% em relação a junho do ano anterior. Surpreendentemente, essa expansão ocorreu mesmo diante da manutenção da Taxa Selic em 13,75% durante os primeiros seis meses do ano.
Em suma, o sucesso é atribuído, em parte, ao crescimento do crédito enquanto mantém o índice de inadimplência abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional. O índice de operações de crédito com mais de 90 dias de atraso atingiu 2,73%, indicando uma gestão eficaz do risco.
Segmentos de crédito em ascensão
A distribuição da carteira de crédito por segmentos mostrou um crescimento expressivo. A carteira pessoa física ampliada cresceu 10% em relação a junho do ano anterior, com destaque para o crédito consignado, que aumentou 2% no trimestre e 9,3% em 12 meses.
No segmento de crédito para empresas, a carteira pessoa jurídica ampliada também demonstrou um desempenho notável, com um crescimento de 10,4% em 12 meses e 2,5% no trimestre.
A força do agronegócio
O agronegócio revelou-se uma fonte vital de crescimento para o BB. A carteira de crédito para o agronegócio encerrou junho com um saldo de R$ 321,6 bilhões, registrando um aumento de 22,7% em relação ao ano anterior.
Conforme dados oficiais, o Plano Safra 2022/2023 também contribuiu para esses números, com empréstimos totalizando R$ 190 bilhões, um aumento de 23,3% em relação à safra anterior. Assim, o crédito para o agronegócio e a agricultura familiar somou R$ 75 bilhões no primeiro semestre, representando um crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.
Compromisso sustentável e responsável
O BB não apenas alcançou resultados financeiros impressionantes, mas também demonstrou seu compromisso com práticas bancárias sustentáveis. Concisamente, as operações de crédito sustentáveis, que atendem a critérios sociais e ambientais, atingiram um total de R$ 321,6 bilhões no final do primeiro semestre, representando um aumento de 10% em 12 meses.
Receitas, despesas e perspectivas futuras
Em suma, as receitas de prestação de serviços no primeiro semestre aumentaram em 6,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Visto que segmentos como consórcios, seguros, previdência e capitalização foram os principais impulsionadores desse crescimento.
No entanto, as despesas administrativas também tiveram um aumento de 7,4% na mesma comparação, devido ao reajuste de 8% aos funcionários, conforme acordado no último acordo coletivo. Por fim, a previsão de crescimento do volume de crédito foi ajustada para uma faixa entre 9% e 13%, e as receitas com serviços agora são esperadas para aumentar entre 4% e 8%.
Embora as despesas administrativas devam manter-se dentro da faixa de alta de 7% a 11% para o ano, o Banco do Brasil continua a demonstrar confiança em sua capacidade de crescimento e em suas estratégias sólidas para o futuro.