As operações com títulos públicos federais se destacaram dentro das análises oficiais do Banco Central. Confira dados divulgados pela instituição na data desta publicação, 28 de abril de 2022.
No sentido expansionista atuaram as operações do setor externo (R$6,2 bilhões), as com títulos públicos federais (R$10,3 bilhões, resultado de colocações líquidas de R$76,8 bilhões no mercado primário e compras líquidas de R$87,1 bilhões no mercado secundário).
As operações de Redesconto e de Linhas de Liquidez (R$18,1 bilhões, resultado de operações de redesconto, R$174 milhões, e Linhas de Liquidez, R$17,9 bilhões), e os depósitos de instituições financeiras (R$9,9 bilhões, compostos por liberações de recolhimento de recursos de depósitos a prazo, +R$7,2 bilhões; de depósitos voluntários a prazo, +R$2,1 bilhões; de recursos do Proagro, +R$309 milhões; de depósitos de garantia em espécie vinculadas a Linhas Financeiras de Liquidez – LFL, +R$255 milhões; e o recolhimento de recursos à vista não aplicados em operações de microfinanças, -R$155 milhões).
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), em fevereiro, os meios de pagamento restritos (M1) atingiram R$592,6 bilhões, expansão de 0,4% no mês, resultado da elevação dos depósitos à vista, 1,1%, e da diminuição do papel-moeda em poder do público, 0,3%. Considerando-se dados dessazonalizados, o M1 avançou 0,9% no mês.
O M2 cresceu 0,8% no mês, totalizando R$4,2 trilhões. O saldo dos depósitos de poupança recuou 0,1% no período, somando R$1,0 trilhão, após registrar resgates líquidos de R$5,4 bilhões.
O saldo dos títulos emitidos por instituições financeiras avançou 1,3%, totalizando R$2,6 trilhões, após captações líquidas de R$14,7 bilhões nos depósitos a prazo.
Segundo o Banco Central do Brasil (BCB), o M3 não registrou variação no período, totalizando R$8,7 trilhões. O recuo de 1,0% no saldo das quotas de fundos do mercado monetário no período, que totalizou R$4,2 trilhões, foi contrabalançado pelo aumento do M2.
O M4 cresceu 0,3% no mês, totalizando R$9,5 trilhões. Em 12 meses a variação alcançou 11,5%, destaca a instituição através de publicação oficial realizada na data desta publicação.
Acompanhe as informações oficiais divulgadas pelo Banco Central do Brasil (BCB) e conheça os fatores diretos e indiretos que impactam a economia de forma abrangente, ocasionando a elevação da inflação e suas consequências no fluxo de oferta e demanda.