A atividade econômica baiana continuou em tendência de crescimento, apresentando variação de 1,5% no segundo trimestre do ano em relação ao anterior, quando cresceu 1,1%, segundo a recente divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB) sobre a economia regional.
De acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional – IBCR-BA, os setores que mais impulsionaram o resultado foram construção, comércio, eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos.
Segundo destaca o Banco Central do Brasil (BCB), em doze meses, o indicador acumula alta de 4,7%, uma das maiores entre os estados para os quais o indicador é calculado.
A produção industrial baiana avançou no segundo trimestre, alavancada por altas nos principais segmentos, em especial derivados de petróleo, bebidas e calçados. No entanto, o Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (Iceb), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostra que os empresários estão moderadamente pessimistas.
Dos quatro grupamentos pesquisados, três situam-se na zona de pessimismo moderado: indústria, serviços e comércio, destaca a divulgação oficial. Apenas a agropecuária segue em otimismo moderado.
Corroborando os dados de confiança do Iceb, o comércio varejista ampliado na Bahia apresentou retração pelo quarto trimestre consecutivo, na comparação com o trimestre anterior.
Segundo destaca o Banco Central do Brasil (BCB), a queda nas vendas deve-se, principalmente, ao segmento de veículos, mas a maioria dos setores apresentou resultados negativos ou próximos da estabilidade. No sentido oposto, destacam-se as altas em vestuário, combustíveis, e material de construção.
O volume dos serviços não financeiros prestados na Bahia expandiu 0,8% no segundo trimestre de 2022, em relação ao anterior, quando havia avançado 3,2% neste tipo de comparação, ressalta a divulgação oficial.
A desaceleração reflete a queda no segmento de outros serviços, apesar do bom desempenho em serviços prestados às famílias e atividades turísticas, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
A taxa de desemprego dessazonalizada alcançou seu pico histórico no quarto trimestre de 2020 e vem caindo desde então, situando-se no segundo trimestre deste ano próxima à média histórica da PNADC-T do IBGE.
De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), a ocupação manteve o ritmo de crescimento do trimestre anterior, assim como a força de trabalho. O emprego formal ganhou fôlego no último trimestre, o oposto do que ocorreu à ocupação por conta própria. O rendimento médio voltou a cair em relação ao trimestre anterior e representa o segundo menor valor da série histórica.
Com relação ao emprego formal, dados dessazonalizados do Novo Caged indicam continuidade na criação de postos há sete trimestres consecutivos. Destacaram-se neste segundo trimestre a construção civil e a indústria de transformação, informa o Banco Central do Brasil (BCB) através de divulgação sobre a economia regional.