Economia

Balanço nacional de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

Confira informações oficiais sobre o Balanço nacional de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). De acordo com informações do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, com o crescimento da demanda doméstica, as importações líquidas alcançarão 72 mil m³/d em 2031, ligeiramente abaixo do volume registrado em 2017 (79 mil m³/d).

Balanço nacional de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

Os derivados de petróleo que mais contribuem para o déficit em 2031 são: óleo diesel (-71 mil m³/d), nafta (-11 mil m³/d) e QAV (-8 mil m³/d). Por outro lado, os derivados de petróleo com os maiores superávits em 2031 são: óleo combustível (+22 mil m³/d), GLP (+3 mil m³/d) e gasolina (+2 mil m³/d).

Elevação na produção de GLP

De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, a produção nacional de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) deverá crescer mais de 70% entre 2019 e 2031. Esse aumento decorrerá, em grande medida, da parcela da produção oriunda do processamento de gás natural.

O início de operação da UPGN

Destaca-se, em especial, o início de operação em 2022 da UPGN do Polo GasLub (ex-Comperj), em Itaboraí (RJ), e o desenvolvimento da produção de gás natural na Bacia de Sergipe-Alagoas, na segunda metade desta década.

O que é uma UPGN?

UPGN é uma instalação industrial na qual ocorre o refino do gás natural (GN) e do gás natural liquefeito (GNL). Segundo informações do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, estima-se que a produção de GLP oriunda de UPGNs alcançará 26,8 mil m³/d em 2031, volume muito superior aos 8,9 mil m³/d produzidos em 2019 nessas unidades.

O que inclui a produção de GLP de UPGN?

Não inclui propano e butano para petroquímica, propano comercial, butano comercial e propano especial. A produção de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de UPGN inclui volumes produzidos por unidades de processamento de gás natural associadas à refinarias, como as UPGNs Lubnor, Reduc I e II, Catu e Candeias.

A elevação da produção das UPGNs

Com o crescimento expressivo da produção oriunda de UPGNs, o Brasil poderá se tornar exportador líquido de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) ao final da década de 2020, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.

Entre 2019 e 2031, a produção de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) deverá crescer em ritmo mais acelerado (+4,6% a.a.) do que a demanda nacional (+1,4% a.a.), reduzindo paulatinamente as importações do produto, até se tornar um superávit na segunda metade da década.

Previsão para o setor de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

Em 2031, as exportações líquidas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) representarão 7% da produção nacional. Esperam-se mudanças significativas no setor de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) nos próximos anos, tanto em função do fim da diferenciação de preços, quanto em decorrência da venda de ativos de refino e de processamento de gás natural pela Petrobras.

Durante esse processo, será exigida atenção à infraestrutura primária de abastecimento deste combustível, que possui limitações, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.