PEC dos Auxílios deverá custar mais de R$ 41 bilhões ao Governo

AUXÍLIOS 2022: Governo revela quanto vai GASTAR com os benefícios; veja

Segundo informações contidas na própria PEC, Governo poderá gastar mais de R$ 41 bilhões com aumentos para os seus auxílios

O Governo poderá ter que desembolsar mais de R$ 41 bilhões com os pagamentos de aumentos para os seus auxílios sociais neste segundo semestre. É o que prevê a própria PEC 1/2022, que já foi se aprovou oficialmente em dois turnos na noite desta quinta-feira (30). O resultado final terminou em um 71 x 1 à favor da proposta do Planalto.

Parte dos R$71 bilhões vai se destinar para o aumento no valor do Auxílio Brasil. Hoje, o programa faz pagamentos de, no mínimo, R$ 400 por família. Com as mudanças aprovadas, o Governo teria que pagar ao menos R$ 600 por conta. Além disso, é possível que alguns usuários recebam até mais do que este patamar a depender da soma dos seus benefícios internos.

Vale lembrar também que o Governo pretende zerar a fila de espera para entrada no projeto social neste semestre. Segundo o próprio relator da proposta no Senado Federal, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o plano é fazer com que mais de 1,6 milhão de brasileiros entrem na folha de pagamentos a partir de agosto.

A elevação no número de usuários e no valor dos repasses tem um custo. Ele está previsto dentro desta nova PEC. Nesse sentido, além da questão do Auxílio Brasil, o documento que foi aprovado pelo Senado Federal também prevê o aumento no patamar do vale-gás. O programa passa de R$ 53 bimestrais para R$ 120 a cada dois meses.

Por fim, o Planalto também prevê os pagamentos de um voucher de R$ 1 mil para os caminhoneiros do país. O objetivo é ajudar os motoristas que estão sofrendo com a escalada de aumentos nos preços dos combustíveis nos últimos meses. A proposta é realizar cinco liberações, que aconteceriam entre os meses de agosto e dezembro deste ano.

Fora do teto

Como dito, todas as elevações propostas pelo Governo Federal geram um custo. A despesa não cabe dentro do teto de gastos públicos. Assim, o Planalto decidiu instituir juntamente com esta PEC, um acionamento do período de emergência.

Ao entrar neste modo, o Governo Federal deixa a necessidade de realizar uma série de exigências da Lei das Eleições, por exemplo. Esta é a regra que impede a criação de novos auxílios sociais em anos de eleição, como o caso do voucher de R$ 1 mil.

Além disso, o Governo também não seria mais obrigado a obedecer regras orçamentárias como a lei do teto de gastos públicos. Com o país em situação de emergência, o Brasil pode gastar o dinheiro como quiser, da forma que julgar necessário.

Auxílio

Se, por um lado, os gastos com os aumentos dos auxílios furaram o teto de gastos, por outro, o Ministério da Economia tende a aprovar as despesas. O próprio Ministro Paulo Guedes vem sinalizando que concorda com as propostas.

Segundo informações de bastidores divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo, Guedes teria estipulado um limite de R$ 50 bilhões para os pagamentos do chamado “pacote de bondades” do Governo Federal.

Como a conta final fechou em torno dos R$ 41 bilhões em gastos, o limite indicado por Paulo Guedes não foi oficialmente ultrapassado. De qualquer forma, após aprovação do texto no Senado Federal, a proposta ainda precisa da avaliação da Câmara dos Deputados.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Obrigado por se cadastrar nas Push Notifications!

Quais os assuntos do seu interesse?