Na cidade de São Paulo, os cidadãos vulneráveis possuem acesso ao Auxílio Moradia. Isto é um benefício que dá apoio para que este grupo acesse a garantia de direito à moradia.
Nesse sentido, o programa social se destina a quem sofreu impactos de chuvas ou outras intervenções urbanas ou ambientais. Isso significa, então, que são pessoas que sofreram os efeitos de algum tipo de fenômeno natural ou urbano que danificaram, de alguma forma, sua casa.
Desse modo, com o Auxílio Moradia, este grupo consegue pagar despesas com aluguel, por exemplo. Assim, de forma temporária, estas podem garantir sua morada.
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De acordo com o governo de São Paulo, serão dois tipos de Auxílio Moradia, quais sejam:
Portanto, a depender da situação, o cidadão terá acesso a um destes.
Para receber o Auxílio Moradia, o cidadão deve estar de acordo com os critérios de participação. Dessa forma, precisa:
Além disso, o programa reservará vagas da seguinte maneira:
Assim, aquele que se interesse a participar da medida deve se atentar às regras acima, além da abertura de novos editais.
Para além da iniciativa da capital, o estado também concede o Auxílio Moradia. Nesse sentido, o benefício se encontra dentro do programa Bolsa do Povo. Isto é, uma medida que concentra diversas ações de assistência social.
Neste caso, então, podem participar aqueles que:
Neste caso, portanto, a seleção ocorrerá a partir de atendimentos do governo destas famílias.
No fim de 2021, o TCM (Tribunal de Contas do Município) indicou que o governo municipal de São Paulo apenas usou metade do orçamento para medidas de acesso à moradia até o momento.
Em 2017, a lei municipal havia aprovado o plano plurianual de R$ 5,6 bilhões para a habitação entre 2018 e 2021. Desta quantia, até o momento, apenas 49,8% foram usados.
Isto é, tratam-se de recursos para:
Em 2020, ano em que estes recursos mais foram usados, houve a entrega de 5.600 unidades habitacionais. Portanto, houve um total de 15,6 mil somando os anos de 2018, 2019 e 2020. Isto é, abaixo da meta de 22,5 mil unidades habitacionais neste período de quatro anos.
Indo adiante, o TCM também demonstrou que o município de São Paulo possui o Fundurb (Fundo de Desenvolvimento Urbano). Isto é, outra forma de financiamento de medidas para habitação.
No entanto, por volta de R$ 1 bilhão que o fundo tinha não foi usado.
Dessa forma, o governo municipal já explicou que irá esclarecer estes dados para o Tribunal de Contas do Município.
Hoje em dia, o Auxílio Moradia da cidade se destina a cerca de 21,9 mil pessoas. Nesse sentido, então, houve o investimento de R$ 110,82 milhões para custear o benefício.
É importante lembrar que, neste período de 2019 e 2020, a capital recebeu fortes chuvas.
Por esse motivo, o Auxílio Moradia foi uma das medidas que o município mais investiu, dentre todas que estavam no orçamento. Assim, 88,2% dos recursos disponíveis foram utilizados, ou seja, de um total de R$ 118 milhões.
Em comparação, o orçamento para construção de moradias, por exemplo, tinha um total de R$ 370 milhões disponíveis, mas apenas 38,1% foi usado.
Portanto, é possível verificar que o Auxílio Moradia, de fato, usou de seus recursos, de forma mais efetiva.
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Por fim, além da questão de pessoas desabrigadas ou desalojadas por questões naturais, a capital paulista também conta com um alto índice de pessoas sem teto.
Nesse sentido, de 2019 a 2021, houve um aumento de 31% deste grupo na cidade. Isso indica, portanto, que a pandemia da Covid-19, além de outras questões econômicas e políticas, interferiram nesta realidade.
Por esse motivo, medidas como o Auxílio Moradia, dentre outras para a habitação, são importantes.