Mais dois grupos de usuários do Auxílio Emergencial devem receber a 6ª parcela do programa nesta quarta-feira (22). De acordo com as informações oficiais, agora é a vez daqueles que nasceram no mês de fevereiro. Além disso, podem receber também os beneficiários do Bolsa Família que possuem o Número de Inscrição Social (NIS) terminando em 4.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, o dinheiro deste ciclo está na conta das pessoas destes grupos desde as primeiras horas da manhã. Os valores médios são os mesmos para todos. Eles seguem variando entre R$ 150 e R$ 375. Mesmo diante de tanta reclamação em torno desse ponto, o Governo decidiu manter esses patamares de pagamentos.
Vale lembrar que para os usuários que nasceram em fevereiro, o uso desse dinheiro deve acontecer apenas de maneira digital. Pelo menos neste primeiro momento, eles terão que usar o app Caixa Tem ou mesmo o Internet Banking para conseguir fazer pagamentos de contas ou compras online e presenciais.
As pessoas desse grupo que quiserem mexer no dinheiro apenas em espécie terão que esperar mais um pouco. É que de acordo com o calendário do Auxílio Emergencial, a liberação do saque da 6ª parcela para esses usuários deve acontecer apenas no próximo dia 5 de outubro. Então vai ser preciso esperar mais algumas semanas.
Essa é uma regra que não vale para os usuários do Bolsa Família. Quem tem o NIS terminando em 4 pode ir diretamente para um caixa eletrônico. Vai ser possível retirar o dinheiro em espécie já a partir desta quarta (22). Para eles, há ainda a opção de movimentar a quantia pelo Caixa Tem ou pelo sistema Internet Banking.
Auxílio Emergencial
Vale lembrar que esta é oficialmente a penúltima parcela do Auxílio Emergencial. Pelo menos é o que dizem os dados oficiais até aqui. Isso quer dizer portanto que os nascidos em fevereiro e os usuários do Bolsa Família com NIS 4 só terão mais uma liberação de dinheiro depois dessa atual.
De acordo com o Ministério da Cidadania, algo em torno de 35,4 milhões de pessoas são usuárias do Auxílio Emergencial neste momento no Brasil. Esse número chegou a ser de quase 70 milhões no ano passado. É que a quantidade de beneficiários foi caindo durante o tempo.
Outra coisa que caiu foi o valor do benefício. Hoje, de acordo com as informações oficiais, o programa está pagando parcelas de, no máximo, R$ 375. No ano passado, no início dos pagamentos, os patamares poderiam chegar até em R$1,2 mil no caso das mulheres chefes de família.
Teto de gastos
De acordo com o Governo Federal, essa queda no número de usuários e nos valores do programa tem um motivo. É que em 2021, o Palácio do Planalto teve que voltar a respeitar o teto de gastos que limita as despesas públicas constitucionalmente.
Em 2020, o Congresso Nacional decretou o estado de calamidade pública e impôs também o orçamento de guerra. Com esses dois dispositivos, o Governo Federal ficou livre para gastar acima desse limite que o teto de gastos estava propondo.
Alguns parlamentares estão sugerindo que o Governo retire mais uma vez o teto de gastos pelo menos enquanto a pandemia do novo coronavírus durar. No entanto, membros do Ministério da Economia são totalmente contrários a esta ideia.