Beneficiários do Auxílio Emergencial receberão até esta terça-feira (30) uma parcela extra do programa. O pagamento é referente a sétima parcela do benefício para os segurados que tiveram o depósito negado em outubro. Ou seja, para aqueles que realizaram a contestação acerca da última parcela.
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O calendário oficial do Auxílio Emergencial foi encerrado no dia 31 de outubro, mas, os inscritos no CadÚnico e integrantes do Bolsa Família que fizeram a contestação no site da Dataprev terão acesso ao pagamento agora em novembro.
Vale ressaltar que o novo pagamento não se trata de uma prorrogação, e sim de uma restituição de valores para aqueles que têm direito. O depósito será realizado pelo Governo Federal, que já deu início ao Auxílio Brasil.
Este ano, os beneficiários estavam recebendo parcelas com valores variados, conforme a composição familiar. Sendo R$ 150 para pessoas que moram sozinhas, R$ 375 para mulheres chefes de família e R$ 250 para os demais.
Os cidadãos que contestaram a negativa do Governo Federal já podem consultar se terão direito a este novo lote. A verificação pode ser realizada por meio do número do CPF no site da Dataprev.
Na prática, basta preencher um formulário com o nome completo, número do CPF e a data de nascimento para conferir o resultado da análise.
Vale salientar que para tornar a prorrogação do coronavoucher possível algumas expectativas do Governo Federal precisam ser anuladas, a destacar a aprovação da PEC dos Precatórios. A medida visa criar espaço no Orçamento da União de 2022 liberando recursos para o financiamento do Auxílio Brasil.
O novo programa social está substituindo o Bolsa Família. Com o dinheiro dos precatórios será possível que o presidente da república, Jair Bolsonaro, cumpra sua promessa de viabilizar mensalidades médias no valor de R$ 400 para cerca de 17 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.
Diante disso, somente se os planos para o Auxílio Brasil derem errado, o Governo deverá editar uma nova Medida Provisória para liberar mais uma rodada do Auxílio Emergencial. Todavia, apoiadores de Bolsonaro pressionam o chefe do Executivo a conceder uma nova prorrogação.
Isso porque, 2022 é ano eleitoral e o presidente da república pode ser mal visto considerando as mais de 20 milhões de pessoas desamparadas economicamente. Contudo, para saber mais sobre esse caso é preciso estar atendo as informações das próximas semanas.