Rodrigo Maia, presidente da Câmara, defendeu mais uma vez o auxílio emergencial prorrogado com o mesmo valor de R$ 600. A declaração foi dada durante coletiva nesta quinta-feira, 25 de junho.
“Eu continuo defendendo duas parcelas de R$ 600 e uma discussão rápida nesses 60 dias do governo com o Congresso Nacional de uma renda mínima permanente”, disse Rodrigo Maia durante a coletiva. “Eu acho que é renovar por dois meses e construir o caminho para a renda mínima permanente para que a gente não tenha daqui a 60 dias a pressão, correta e de urgência, que nós temos hoje, em relação à necessidade do auxílio emergencial”.
Sobre como essas duas parcelas seriam pagas, Maia citou a “emenda da guerra” e o “endividamento público”. O presidente da Câmara se referia ao orçamento criado pelo Congresso para que haja investimento no combate à pandemia sem que seja necessário seguir amarras orçamentárias, como o teto de gastos públicos.
O auxílio emergencial foi criado para ajudar trabalhadores informais, autônomos e desempregados sem seguro desemprego em três parcelas de R$ 600. Atualmente, parte recebeu duas parcelas e beneficiários do Bolsa Família estão recebendo a terceira. O auxílio foi criado para ajudar esse grupo e minimizar os efeitos da crise durante a pandemia.
Em suas redes sociais, o ministro Luiz Eduardo Ramos publicou que seria pagas mais três parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente. Minutos depois, a mensagem foi apagada e sua assessoria afirmou que a informação estava incorreta. Porém, em transmissão ao vivo na noite desta quinta, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes falaram do objetivo de pagamento das novas parcelas nesses valores.