O Auxílio Emergencial foi encerrado no mês passado, mas pode voltar caso necessário. Embora o Governo Federal tenha declarado oficialmente o fim do programa, o mesmo poder retornar como um plano B.
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Para que o benefício emergencial seja renovado, é necessário que o destino do novo programa social, Auxílio Brasil, seja um fracasso. Isso vai depender da concessão da PEC dos Precatórios. A medida visa abrir um espaço no Orçamento da União para viabilizar o novo projeto.
Desta forma, caso a proposta não seja aprovada, o Governo Federal pode investir em uma nova rodada do Auxílio Emergencial, por meio de um crédito extraordinário. Até o momento a PEC só foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados.
Contudo, caso os tramites com o Auxílio Brasil realmente sejam aprovados, mais de 22 milhões de pessoas que recebiam do coronavoucher ficarão desamparadas. O Auxílio Brasil atenderá apenas 17 milhões de família, incluindo as 14,6 milhões já atendidas pelo Bolsa Família.
Devido ao critério crucial para participar do Auxílio Brasil, milhares de pessoas estão correndo atrás da sua inscrição ou atualização do CadÚnico. Isso está gerando grandes filas nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), o que pode atrasar a entrada de alguns candidatos.
“Já estamos observando uma certa decepção destas pessoas ao enfrentar enormes filas para renovar seu cadastro. A frustração vai aumentar quando essas 20 milhões de pessoas descobrirem que não vão mais ter direito ao benefício do governo federal”, disse um assessor presidencial que defende a volta do Auxílio Emergencial.
Mais de 20 milhões de pessoas que recebiam o Auxílio Emergencial não devem ter mais a ajuda do Governo Federal a partir de novembro. Além disso, não devem conseguir ao menos algum espaço para participar do Auxílio Brasil.
Todavia, é preciso aguardar as próximas movimentações acerca dos avanços da PEC dos Precatórios e o futuro definitivo do benefício emergencial.