A Medida Provisória do novo auxílio emergencial deveria ser enviada ontem (17), a Câmara dos Deputados. No entanto, o presidente da república, Jair Bolsonaro espera por um momento mais oportuno para este encaminhamento.
Há uma grande possibilidade da MP ser promulgada ainda nesta quinta-feira (18), após seguir para o presidente da Câmara, Arthur Lira.
Consequentemente, a Caixa Econômica Federal deve divulgar um calendário com as datas de pagamento do benefício. Os depósitos devem ser liberados na primeira semana de abril e serem finalizados até o fim de julho.
Os primeiros a serem contemplados serão os trabalhadores inscritos no CadÚnico do Ministério da Cidadania, na sequência, os trabalhadores informais que fizeram o cadastro via aplicativo ou site da Caixa e, por fim as famílias do Bolsa Família, que receberão o benefício a partir de 16 de abril.
O novo programa do auxílio emergencial terá um valor médio mensal de R$ 250. A expectativa é que o benefício tenha quatro parcelas definidas pela composição familiar. Desta forma, as mães solteiras (famílias monoparentais) receberão uma quantia de R$ 375, os cidadãos que moram sozinhos R$ 150, e nos demais casos R$ 250.
Nesta quinta-feira (18), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou que o calendário oficial de pagamento da nova rodada do auxílio emergencial já está definido.
No entanto, o cronograma depende da validação do presidente Jair Bolsonaro, que entregará ao Congresso Nacional as medidas provisórias que autorizam o novo pagamento do auxílio emergencial.
Durante uma entrevista, realizada com o objetivo de explicar o lucro de R$ 13,169 bilhões do banco em 2020, o presidente da Caixa informou que o banco está mais preparado tecnologicamente para a realização de novos pagamentos nas agências e por meio do aplicativo Caixa Tem.
“Do ponto de vista técnico, estamos preparados desde 2020, fazendo esse equilíbrio entre o pagamento nas agências e no digital, tendo como objetivo básico ajudar as pessoas a receber os recursos e evitar aglomeração”, disse Guimarães.
Ainda, de acordo com o presidente da Instituição financeira, o pagamento a 45,6 milhões de beneficiários será realizado com o mesmo molde do segundo semestre de 2020, com calendários escalonados para os trabalhadores informais e com o cronograma fixo do Bolsa Família para os inscritos no programa.