O presidente da república, Jair Bolsonaro, afirma a possibilidade de renovar o auxílio emergencial. Devido ao aumento no preço de produtos básicos, como gasolina, cesta básica, entre outros, cidadãos brasileiros têm criticado a gestão do político. Com receio de sua popularidade ser reduzida, Bolsonaro avalia prorrogar o coronacoucher.
Nos últimos meses, muitos têm criticado a gestão do atual chefe do Executivo, incluindo os cidadãos, imprensa e demais instituições. Hoje, o Brasil vive uma das piores crises financeiras da história, ressaltando a crise hídrica e os efeitos da pandemia decorrente da Covid-19. Nesta perspectiva, para continuar com o seu eleitorado, a renovação do auxílio emergencial para 2022 pode ser uma boa alternativa.
Questionado sobre o fim do auxílio emergencial e os seus impactos, Bolsonaro não descartou a possibilidade de renovar o programa mais uma vez para o ano que vem. Todavia, ele informou que o que ajudará a definir essa decisão são os indicativos econômicos obtidos neste segundo semestre de 2021.
Segundo sua declaração, a equipe econômica tem até fevereiro de 2022 para avaliar a renovação do auxílio emergencial. Entretanto, é importante ressaltar que de antemão, o programa de transferência de renda escolhido para amparar a população brasileira é o Auxílio Brasil.
Contudo, até o momento não há confirmação sobre a implementação do novo Bolsa Família e nem da prorrogação do programa emergencial. Ambas as medidas buscam fontes de renda para que sejam financiadas de forma que não impacte o teto de gastos da União.
Segundo pesquisas realizadas sobre a temática, incluindo o levantamento da Data Folha, Bolsonaro está com 64% de rejeição. A principal justificativa está no aumento da inflação nos últimos 12 meses, contando com 9,88%.
Neste sentido, manter o auxílio emergencial será positivo para o presidente, que pretende estreitar os seus laços com a população de baixa renda brasileira. No entanto, vale ressaltar que em 2018, o chefe de estado não contou com a aprovação dos mais pobres, sendo a região nordeste com a menor aceitação de toda a campanha.
De acordo com analistas políticos, a falta de popularidade de Bolsonaro se agrava conforme a interação desse público ao ex-presidente do estado, Lula da Silva. Em sua gestão, o político implementou uma série de programas governamentais, como Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida.
Logo, com a possibilidade da recandidatura de Lula em 2022, Bolsonaro corre para ajustar a sua agenda voltada a compromissos sociais, incluindo a renovação do Bolsa Família e a criação de um novo programa social.