Auxílio Emergencial: Mais de 400 mil pessoas ainda aguardam a aprovação
Um total de 420.133 mil brasileiros ainda estão na fila da Dataprev aguardando o resultado da solicitação do auxílio emergencial.
Até o momento, um total de 420.133 mil brasileiros ainda estão na fila da Dataprev aguardando o resultado da solicitação do auxílio emergencial. Desse total, 202.417 são contestações de pedidos negados e 195.856 são recadastramentos realizados após 16 de agosto.
Além disso, um total de 21.860 trabalhadores informais ainda aguardam o resultado do primeiro pedido do benefício. Esses pedidos foram retidos pelo Ministério da Cidadania para nova análise e processamento de dados.
Na última segunda-feira (14), a Dataprev enviou para a Caixa Econômica Federal o resultado de 1,255 milhão de contestações realizadas entre 20 de julho e 26 de agosto. Do total, 494.041 cadastros foram considerados como elegíveis ao benefício e outros 6.970 considerados inconclusivos.
Em nota, a Dataprev explicou que os processamentos são definidos pelo Ministério da Cidadania. A empresa destacou que é responsável apenas pelo o reconhecimento do direito ao benefício.
“As demais parcelas, autorização e cancelamento de pagamentos são verificados pelo órgão gestor do programa”.
Auxílio prorrogado até dezembro
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e agora terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.
“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro.
Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.
O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.
De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa.