Auxílio Emergencial: Mães solteiras são apoiadas para restituição do benefício cancelado
A equipe da Cidadania que é a responsável tanto pelo desligamento dos beneficiários ao programa quanto pela liberação do benefício.
Milhares de cidadãos brasileiros aguardam algum posicionamento do Governo Federal frente a interrupção dos pagamentos do auxílio emergencial. Este público é composto por mães solteiras e outras famílias em situação de vulnerabilidade social que tiveram o benefício suspenso.
A equipe da Cidadania que é a responsável tanto pelo desligamento dos beneficiários ao programa quanto pela liberação do benefício. Todavia, algumas suspensões ocorreram equivocadamente, deixando os sujeitos desamparados.
Enquanto as mães chefes de famílias monoparentais buscam urgentemente por uma resposta do Governo, a Rede Brasileira de Renda Básica está oferecendo apoio aos segurados que ficaram sem o auxílio. A entidade está situada na comunidade de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O atendimento é das 12h às 17h, na Rua Espada de São Jorge 62, na região conhecida como Areal. Só no estado do Rio de Janeiro, cerca de 2 milhões de pessoas tiveram o auxílio emergencial cortado.
A inciativa está incluída na campanha de Renda Básica, que visa o reconhecimento do direito de famílias que tiveram o benefício cancelado ou até mesmo não concedido. Para fazer parte, basta realizar um cadastro no site.
O cidadão interessado deve apresentar a resposta do Ministério da Cidadania informando o motivo da negativa, bem como provas que afirmam o equívoco da situação.
Denúncia à DPU
As famílias que tiveram seus auxílios negados podem se reunirem para abrir uma denúncia Defensoria Pública da União (DPU). O processo está sob a responsabilidade da diretora de Relações Institucionais da rede, Paola Carvalho.
“Nós conseguimos que 120 mil mães solo fossem reabilitadas para o recebimento do auxílio, mas sabemos que muitas outras que têm direito tiveram seus benefícios negados. Por isso vamos nos colocar à disposição de moradores de comunidades e do entorno para que tragam suas demandas até nós”, ressaltou.