Auxílio emergencial faz Caixa criar banco digital para baixa renda
Com a pandemia do novo coronavírus, a Caixa Econômica Federal (CEF) encontrou uma forma de render pelo menos R$ 50 bilhões. Essa perspectiva ganhou impulso com o pagamento do auxílio emergencial.
Esse valor é a estimativa com a abertura de capital do banco digital que a Caixa tem a intenção de criar. O montante representa 49% das ações. O patrimônio da Caixa seria criado com os serviços oferecidos pelo aplicativo Caixa Tem.
Atualmente, a tecnologia tem vínculo com 105 milhões de contas. Essas contas foram abertas para receber o pagamento do auxílio emergencial e outras transações financeiras pelo celular. Isso foi feito como uma medida para manter o distanciamento social durante a pandemia do novo coronavírus.
O auxílio emergencial foi criado para ajudar trabalhadores informais durante a pandemia do novo coronavírus, diminuindo o impacto da crise econômica. Inicialmente, o programa paga cinco parcelas de R$ 600 aos beneficiários. Durante a prorrogação, o programa paga até quatro parcelas de R$ 300. O auxílio emergencial termina de ser pago em dezembro de 2020.
O braço digital da Caixa Econômica Federal ainda não teve nome definido e será focado em correntistas de baixa renda. A instituição deixará que os correntistas façam movimentações de até R$ 5 mil a cada mês e servirá para pagamentos de benefícios sociais, que serão incluídos em etapas.
O braço digital da Caixa também vai oferecer serviços como saque, venda de seguros, oferta de microcrédito, pagamentos de contas ou transferências.
Atualmente, o novo banco aguarda o aval do Conselho de Administração para solicitar autorização de funcionamento para o Banco Central. A discussão agora é sobre o valor do investimento inicial que o banco fará.
O valor estimado é de R$ 100 bilhões. O montante é maior que fintechs concorrentes, pois o braço digital da Caixa já está em funcionamento. As fintechs concorrentes começaram do zero e demoraram algum tempo para terem resultado.