Auxílio emergencial faz 30,3% melhorarem avaliação de Bolsonaro - Notícias Concursos

Auxílio emergencial faz 30,3% melhorarem avaliação de Bolsonaro

Em parceria com a Offerwise, a 6ª Pesquisa Fórum foi realizada entre os dias 30 de setembro e 5 de outubro. A pesquisa ouviu 1.000 brasileiros de todas as regiões do Brasil e analisou a opinião dos entrevistados sobre Jair Bolsonaro e o auxílio emergencial.

De acordo com dados da pesquisa, 38,6% da população do Brasil recebeu o auxílio emergencial. Entre mulheres, 44,7% afirmam que receberam o auxílio. Destas, 51,2% afirmam ter recebido o pagamento de R$ 600 por mês. Já o pagamento de R$ 1,2 mil por mês, destinado às mães chefes de família, chegou a 7,7%.

Ainda segundo a pesquisa, entre quem declarou ter recebido o auxílio, 34,1% afirma que recebeu o depósito de R$ 300, outros 52,1% afirmam rendimento de R$ 600 e outros 5,7%, de R$ 1,2 mil. Os demais 8% não souberam informar quanto receberam.

A região Norte e a Nordeste foram as que mais receberam o auxílio, respectivamente: 47,9% e 46,5% da população. No Centro-Oeste, 46,1% afirmam ter recebido. No Sul, 36,8%. No Sudeste, 31,4%.

Quando o assunto é a avaliação e aprovação do presidente Jair Bolsonaro, 30,3% dos que estão recebendo ou já receberam auxílio afirmam que melhorou. Para 50,8%, a avaliação do presidente continuou igual. Para 12,1%, piorou.

Até o dia 25 de setembro, a Caixa Econômica Federal havia realizado 304,5 milhões de pagamentos do auxílio, atendendo um total de 67,2 milhões de trabalhadores. A pesquisa concluiu alcance de 80 milhões de brasileiros com o auxílio, pois considerou também outras pessoas que foram atingidas pelo dinheiro do programa, como quando alguém da família recebeu, por exemplo.

Auxílio emergencial não é para sempre, afirma Bolsonaro

Na última sexta-feira (09), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou sobre o auxílio emergencial durante evento no município de Breves, na Ilha do Marajó, no Pará. O presidente falou que o programa emergencial “não é para sempre”, pois é “caro demais” para o governo. Ele reconheceu também que o auxílio é “pouco para quem recebe”.

Ainda durante o evento, o presidente afirmou que acredita que o Brasil irá voltar à “normalidade” em breve e alegou também que o país está em situação “muito melhor” por causa das medidas que tomou.

Bolsonaro reclamou da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu o poder a Estados e municípios de decidir sobre medidas de restrição da atividade econômica durante a pandemia do novo coronavírus.

“Sabemos os efeitos dessa pandemia. Lamentavelmente, alguns obrigaram vocês a ficarem em casa. Eu não tive participação disso, graças a uma decisão do STF. Mas fizemos todo o possível para minimizar o sofrimento e a dor dos mais humildes”, disse o presidente.

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