Auxílio Emergencial: Bolsonaro diz que benefício é muito para quem paga - Notícias Concursos

Auxílio Emergencial: Bolsonaro diz que benefício é muito para quem paga

De acordo com o presidente, a dívida do Brasil já chega a quase R$ 1 trilhão

Na última quinta-feira (03), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o valor de R$ 300, proposto pelo governo para o pagamento do auxílio emergencial, é pouco para quem recebe e muito para quem paga. De acordo com o presidente, a dívida do Brasil já chega a quase R$ 1 trilhão.

“Eu sei que R$ 300 é pouco, mas para quem paga, que é o Brasil, é muito. Não podemos continuar nos endividando com quase R$ 50 bilhões por mês”, declarou. 

O presidente também destacou que alertou diversas vezes para a necessidade de tratar o vírus e o desemprego. “Até porque a própria OMS [Organização Mundial da Saúde], que para mim não tem qualquer credibilidade, agora diz que não podemos dissociar vida da economia e também devemos aprender a conviver com o vírus, mesmo após a vacina que está por vir”, disse.

Auxílio prorrogado até dezembro

Na terça-feira (01), o presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio foi oficializada por meio de medida provisória na útima quinta-feira (03) e terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.  

“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro. 

Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.   

O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.  

De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa. 

O anúncio da prorrogação foi feito nesta  terça-feira (01) no Palácio da Alvorada, onde o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, com líderes do governo no Congresso e com parlamentares aliados.  

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