Auxílio emergencial: 53% não apoia redução para R$ 300
A pesquisa não foi feita apenas com beneficiários do auxílio emergencial, e sim com cidadãos em geral
A XP/Ipespe fizeram pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (14), para medir o grau de aceitação da população sobre a diminuição do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300. Parcela significativa da população concordou com a redução.
Entretanto, a pesquisa não foi feita apenas entre os beneficiários do auxílio emergencial. A opinião foi de brasileiros em geral, entrevistados de forma difusa. Entre os entrevistados, 47% considerou ótima ou boa a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de prorrogar o auxílio até dezembro, mas com parcelas de R$ 300.
Outros 25% consideraram que a decisão foi ruim ou péssima e outros 24% consideraram a decisão regular. A pesquisa foi feita entre 8 e 11 de setembro e entrevistou 1 mil brasileiros. A margem de erro é de 3,2%.
Entre os entrevistados que recebem o auxílio emergencial, 43% afirmaram que terão redução na renda. Outros 39% acreditam que a renda continuará a mesma. A resposta foi dada levando em conta as variáveis da reabertura do comércio e economia e a redução do programa para parcelas de R$ 300.
Recentemente, o presidente Bolsonaro já reafirmou que o auxílio não será prorrogado novamente após dezembro. A prorrogação do programa não será paga para todos os beneficiários. Será feita uma reavaliação. Além disso, apenas quem começou a receber o auxílio em abril receberá todas as quatro parcelas de R$ 300.
