O auxílio emergencial de R$600 está na reta final da primeira parcela. Segundo informações da Caixa, conforme o último levantamento, desde o dia 09 de abril, quando os pagamentos do benefício foram iniciados, o banco efetuou o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para 50 milhões de brasileiros, o que resulta em um total de R$ 35,5 bilhões pagos.
O benefício, pago pelo Governo Federal, é uma das medidas tomadas para amenizar os impactos econômicos da Covid-19. Um novo calendário deverá ser divulgado em breve, já que ainda faltam duas parcelas do benefício de R$600 (a segunda e terceira parcela). A segunda parcela já tem previsão de datas. A terceira sai em junho.
No caso do Bolsa Família, o calendário é o mesmo do programa e permanece o mesmo, até então.
A Caixa chegou a antecipar o pagamento da segunda parcela, tendo início previsto no dia 27 de abril. No entanto, o Ministério da Cidadania disse que isso não seria possível.
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que os saques poderão ser iniciados logo após o banco responsável pelos pagamentos, a Caixa Econômica Federal, liberar o detalhamento dos pagamentos da primeira parcela.
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, confirmou que a segunda parcela do auxílio emergencial de R$600 deve começar até o fim da próxima sexta-feira, ou seja, dia 08 de maio.
“Provavelmente do meio para o fim da semana que vem [08 de maio], nós vamos começar a pagar a segunda parcela. Mas quem não recebeu a primeira, fique em paz! Ninguém perde parcela”, disse o ministro no programa “Brasil Urgente”, da TV Bandeirantes. Na ocasião, o ministro também tranquilizou os cidadãos que ainda não sacaram a primeira parcela do auxílio emergencial.
“Hoje, nós concluímos todos os cadastros feitos até o dia 26 de abril. Estão indo para a Caixa. Mais de seis milhões de pessoas estão indo para a Caixa hoje à noite, e essas são pessoas que serão pagas na segunda e terça da semana que vem”, explicou.
No caso da terceira parcela, uma nova data também será determinada. O último pagamento do benefício está previsto para junho. É possível que os pagamentos sejam liberados entre a primeira e segunda semana.
Segundo informações da Dataprev, órgão público que tem a responsabilidade de analisar os cadastros do auxílio emergencial de R$600, dos 96,9 milhões de CPFs enviados à Caixa Econômica Federal para recebimento do benefício, 50,52 milhões atenderam aos critérios da lei e foram liberados para receber o benefício, o que equivale a cerca de 52,1% do total.
O auxílio emergencial é uma das medidas adotadas pelo Governo Federal com o objetivo de amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Ainda de acordo com dados da Dataprev, que faz os registros dos pedidos junto ao Ministério da Cidadania, cerca de 33,8% dos cadastros não foram aceitos e não vão poder receber o benefício, o que equivale a 32,77 milhões de pessoas. Há, ainda, 13,67 milhões (o equivalente a 14,1%), que foram classificados como inconclusivos, por falta de informação nos cadastros.
Os dados divulgados são proveniente de resultados dos cadastros realizados pelos brasileiros entre os dias 07 e 22 de abril. Toda situação cadastral poderá ser acompanhada pelo aplicativo ou site oficial. Quem discordar do resultado da análise poderá solicitar novo cadastro.
O levantamento feito abrange três tipos de grupos. Todos têm o direito ao auxílio emergencial:
GRUPO 1 – MEIs, CIs e também os informais (aplicativo e site oficial da Caixa)
GRUPO 2 – (Cadastro Único e beneficiários do Programa Bolsa Família)
**número registra os CPFs elegíveis + membros das famílias
GRUPO 3 – (Cadastro Único e não beneficiários do Programa Bolsa Família)
**número computa os CPFs elegíveis + membros das famílias
O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
A proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio emergencial e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário. A trabalhadora informa, chefe de família, vai receber R$ 1.200.
Os trabalhadores poderão solicitar o auxílio emergencial de R$600 das seguintes formas:
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